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Líder do PL nega acordo e diz que Motta não firmou compromisso com oposição
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), voltou atrás nesta quinta-feira ao negar a existência de um acordo entre a oposição e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para encerrar a obstrução nas votações. Sóstenes também pediu desculpas a Motta pela maneira como a crise foi conduzida.
— Em um dia como ontem, não há ganhadores nem perdedores. O presidente Hugo não foi pressionado por nós e não comprometeu-se com nenhuma pauta. Os líderes dos partidos que assumiram compromissos foram PSD, União Brasil e Progressistas — declarou.
Logo após, Sóstenes se desculpou diretamente com Motta, explicando que os deputados estavam emocionalmente abalados:
— Reconheço que não fui correto e peço desculpas, presidente. Muitos colegas estavam muito emocionados… Uma deputada da esquerda agrediu o deputado Nikolas, mas o PL não irá apresentar representação. Nós estávamos emocionalmente fragilizados. Esta Casa precisa de estabilidade. Peço perdão a todos se agi de forma indelicada.
Na véspera, Sóstenes havia dito que havia um acordo para pautar a anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro e para acabar com o foro privilegiado:
— O presidente Hugo Motta solicitou aos líderes aqui presentes que houve um compromisso para que na próxima semana iniciem os trabalhos na Casa pautando a mudança do foro privilegiado, a fim de eliminar a pressão que muitos deputados e senadores enfrentam por parte de alguns ministros do STF.
Após reunião com o ex-presidente Arthur Lira, deputados do PL e de partidos do centro foram até o gabinete de Hugo Motta. O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, também participou da conversa.
Depois do encontro, os líderes e o próprio Motta foram ao plenário comunicar a saída dos deputados da Mesa Diretora, que inicialmente resistiram mas acabaram aceitando.

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