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Lula assina contratos de novas linhas de transmissão com previsão de R$ 21,7 bi em investimentos

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Os lotes envolvem a construção de empreendimentos em cinco estados. As linhas têm como objetivo ampliar a capacidade de interligação entre as regiões Nordeste e Centro-Sul do Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta quarta-feira, 3, da assinatura dos contratos de linhas de transmissão de energia resultantes do maior leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado em dezembro de 2023. Ao todo, os contratos somam R$ 21,7 bilhões de investimentos previstos.

O evento no Palácio do Planalto começa às 15h e contará com a presença do ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira.

Foram três lotes leiloados, com deságio médio de 40,85%. Os lotes envolvem a construção de empreendimentos em cinco estados – Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. As obras têm como objetivo ampliar a capacidade de interligação entre as regiões Nordeste e Centro-Sul do Brasil.

Os prazos de construção variam entre 60 e 72 meses, e a expectativa do governo é de geração de 36,9 mil empregos diretos e indiretos. São 4.471 quilômetros em linhas de transmissão e seccionamentos e de 9.840 megawatts (MW) em capacidade de conversão nas subestações.

Empresa chinesa com o maior lote

A empresa chinesa State Grid arrematou o lote 1, o maior do leilão. Ele prevê a entrega de aproximadamente 1.468 quilômetros de linhas de transmissão em corrente contínua, atravessando os estados de Maranhão, Tocantins e Goiás, além de construção de subestações conversoras.

A função do empreendimento, segundo o Ministério de Minas e Energia, é de aumentar a capacidade da interligação entre as regiões Nordeste/Centro Oeste para escoamento de excedentes de energia da região Nordeste. A estimativa é de criação de 30.218 mil empregos diretos.

A companhia terá que desembolsar R$ 18,1 bilhões em investimentos para entregar o projeto. O prazo de conclusão será de 72 meses, o mais longo já concedido pela Agência, devido ao porte e à complexidade da obra.

Os outros lotes foram arrematados pelo Consórcio Olympus, formado pelas Alupar e Mercury Investiments, e pela empresa empresa Celeo Redes.

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