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Lula brinca: ‘Uns usam tornozeleira, eu uso meia colorida’

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou de forma irônica nesta quinta-feira, 21, sobre o uso de tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Uns usam tornozeleira, eu uso uma meia colorida”, afirmou enquanto exibia o acessório durante evento de entrega de unidades odontológicas móveis em Sorocaba (SP).

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, registrou o momento e compartilhou nas redes sociais com a legenda: “O que você prefere? Tornozeleira ou meia colorida?”.

Bolsonaro começou a utilizar o dispositivo de monitoramento em julho, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no contexto do processo em que ele é acusado por tentativa de golpe de Estado.

Foi decidido que Bolsonaro estava tentando atrapalhar o andamento do julgamento, com ações que poderiam configurar crimes como coação no curso do processo, obstrução da justiça e atentado à soberania do país.

Dois dias após começar a usar a tornozeleira, antes de ter a prisão domiciliar decretada por violar a ordem de não usar redes sociais via terceiros, o ex-presidente exibiu o aparelho na Câmara dos Deputados e posou para fotos ao lado de deputados aliados.

“Não cometi homicídio nem tráfico. Este aqui é o símbolo da maior humilhação”, declarou. “Para mim, o que vale é a lei divina.”

Na quarta-feira, 20, Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foram formalmente acusados pela Polícia Federal dos crimes de coação no andamento do processo e atentado à democracia ao tentarem influenciar o julgamento da ação penal do golpe.

Um investigado torna-se indiciado quando a polícia encontra indícios de envolvimento em crime.

O STF estabeleceu um prazo de 48 horas para que a defesa de Bolsonaro apresente explicações sobre os indícios expostos pela Polícia Federal, com vencimento nesta sexta-feira, 22.

As questões que devem ser esclarecidas envolvem os “constantes descumprimentos das medidas cautelares”, a “reincidência em comportamentos ilegais” e a “comprovação de risco de fuga”. As investigações da PF indicaram que há um plano para solicitar asilo político na Argentina.

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