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Lula convoca ministros para cobrar avanços e alinhar discurso após derrota no Congresso

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou na manhã desta terça-feira (26) a segunda reunião ministerial de 2025 com todos os membros do primeiro escalão da esplanada. Durante o encontro, Lula reforçou a cobrança aos seus ministros para que avancem na entrega de políticas públicas e inaugurações de obras. A um ano do início da campanha eleitoral de 2026, o Palácio do Planalto manifesta preocupação com o ritmo das ações do governo federal.

O presidente enfatizou o caráter eleitoral desta fase e reforçou aos ministros que a campanha presidencial de 2026 já está em andamento. Na última reunião geral da Esplanada, em janeiro, Lula já havia feito menção a essa antecipação das eleições.

Na ocasião, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou o novo slogan do governo, que substituirá o atual, “União e Reconstrução”, utilizado desde o começo da gestão. Sidônio solicitou ainda maior alinhamento na comunicação entre os ministérios, com o objetivo de evitar crises e promover os impactos positivos das ações do partido.

Lula segue em um período de recuperação de sua popularidade e tem estreitado relações com líderes de partidos aliados em preparação para a corrida pelo seu quarto mandato. Nas últimas semanas, manteve encontros com dirigentes e caciques de legendas como MDB, Republicanos, União Brasil, PSB e PSD.

Este movimento acompanha a estabilização da reprovação popular ao governo petista. Pesquisa Genial/Quaest divulgada recentemente revela que a diferença entre quem aprova (46%) e desaprova (51%) a gestão diminuiu pela metade em um mês, passando de dez para cinco pontos percentuais, marcando a maior aprovação desde janeiro.

Lula e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também destacaram as prioridades legislativas até dezembro, incluindo aprovação da isenção do Imposto de Renda para rendas até R$ 5 mil, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança e o envio de projetos para regulamentar as big techs no Brasil.

A pressão por aceleração nas obras e inaugurações está inserida na preocupação com o progresso das construções do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a principal marca de investimentos do terceiro mandato de Lula.

Há receio de que obras financiadas pela União em estados e municípios, ainda em licitação ou com pendências e ritmo lento, causem atrasos e transformem o país em um território repleto de obras incompletas, cenário que poderia ser prejudicial ao presidente na disputa eleitoral de 2026. O governo dispõe de R$ 16,7 bilhões liberados para pagamento dessas obras, porém ainda não há desembolso devido à falta de comprovação de conclusão dos empreendimentos.

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