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Lula escolhe ministra digital para fortalecer TSE em 2026

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A advogada Estela Aranha foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar uma das sete cadeiras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), visando fortalecer a Corte no combate à desinformação e aos desafios com as plataformas digitais nas eleições de 2026.

Estela assumiu como ministra efetiva na vaga destinada aos juristas, para um mandato de dois anos, na sexta-feira (1º), com cerimônia realizada na terça-feira (5).

Especialista em direito digital, sua experiência destacou-se frente às concorrentes Vera Araújo e Cristina Maria Neves, evidenciando sua competência para o cargo.

Ela já atuou como secretária nacional de Direitos Digitais (Sedigi) no Ministério da Justiça e Segurança Pública na gestão de Flávio Dino e como assessora especial da Presidência da República, antes de integrar o gabinete da presidente da Justiça Eleitoral, Cármen Lúcia, também ministra do Supremo Tribunal Federal (STF).

O tribunal reconhece Estela como uma autoridade nacional e internacional em direitos digitais, regulação de tecnologias emergentes e inteligência artificial, competência destacada por Cármen Lúcia na cerimônia de posse.

Cármen ressaltou: “A ministra Estela Aranha traz grande contribuição à Justiça Eleitoral, sendo especialista em direitos digitais e com vasta experiência na formulação de acordos e tratados importantes para o Tribunal.”

A advogada participou das discussões de dois projetos para regulamentar as big techs, ainda aguardando envio ao Congresso, e consolidou sua reputação na Sedigi, ganhando respeito do então ministro Flávio Dino.

Durante o primeiro ano do governo, Estela esteve no centro das ações contra a desinformação, coordenando iniciativas como a Operação Escola Segura após recentes ataques a instituições educacionais e promovendo pressões para uma atuação mais eficiente das plataformas digitais na remoção de conteúdos criminosos.

Apesar de sua postura rígida ter gerado tensão com a nova equipe ministerial liderada por Ricardo Lewandowski, sua experiência é vista como fundamental para enfrentar os desafios digitais nas próximas eleições.

No TSE, Estela será um contraponto importante durante a disputa presidencial de 2026, com o tribunal liderado por ministros próximos a Bolsonaro. Espera-se que ela atue firmemente no combate à desinformação, enquanto o papel dos ministros permanece crucial na regulação do conteúdo eleitoral digital.

A presença de Estela no tribunal é vista como estratégica para mediar os conflitos que podem surgir entre campanhas e plataformas digitais, especialmente diante do avanço da inteligência artificial e da ausência de regulamentação clara das redes sociais.

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