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Lula evita encontros com deputados e senadores
Deputado Luiz Lima (Novo-RJ) critica o governo Lula por sua contradição ao falar em taxar bilionários enquanto oferece benefícios a empreiteiras próximas.
Desde o começo do ano, Lula (PT) não recebeu nenhum deputado federal ou senador para reuniões privadas, um costume tradicional na relação institucional. Parlamentares, incluindo membros do próprio PT, reclamam que o atual Lula está distante e parece cansado, diferente dos seus mandatos anteriores. Sua agenda em 2025 piorou em comparação a 2024, com apenas quatro deputados e cinco senadores recebidos no ano.
O senador Sergio Moro (União-PR) sugere que essa postura do presidente indica sinais de senilidade, refletindo a perda de influência dentro e fora do Brasil.
Além disso, todos os deputados recebidos por Lula em 2024 pertencem ao PT, exceto Arthur Lira (PP-AL), que era presidente da Câmara.
Governadores aliados também foram negligenciados, com exceção de Helder Barbalho (MDB-PA), atendido em abril possivelmente devido à COP30.
Curiosamente, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner, condenada, teve mais encontros privados com Lula neste ano do que os congressistas brasileiros.
O cientista político Juan Carlos Arruda, diretor-geral da ONG Ranking dos Políticos, avalia que a esquerda não conseguiu se modernizar, enquanto a direita adaptou-se e soube dialogar com a população, o que explica a queda do apoio à esquerda.
Ele questiona quais foram as principais realizações do governo até o momento, destacando uma ausência de entregas significativas.
No ranking dos políticos, a deputada Carolina de Toni (PL-SC) lidera, seguida por Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), enquanto os deputados Renildo Calheiros (PCdoB-PE) e Florentino Neto (PT-PI) ocupam as posições mais baixas.
As campanhas do chamado ‘gabinete do ódio’ do PT difundem a mentira de que aumentar impostos é benéfico para a população, quando na verdade só favorece quem pratica corrupção.
Essa má relação do governo não é restrita a Lula e Fernando Haddad, mas também se estende a aliados, como a irritadiça Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).
Milhares de contas falsas e robôs nas redes sociais propagam desinformação sobre impostos, sem que essas fake news sejam investigadas pelo STF.
O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), demonstrou hipocrisia ao pedir ‘respeito’ ao presidente da Câmara, apesar dos ataques do PT nas redes.
Sem apoio no Congresso, o governo opta por atacar o Legislativo e seu presidente, Hugo Motta, usando o discurso de combater o ‘Congresso da mamata’.
O STF aprovou um acordo que obriga os contribuintes a ressarcirem perdas do INSS, beneficiando sindicatos e associações questionadas.
O Conselho de Ética da Assembleia do Paraná suspendeu o deputado petista Renato Freitas, acusado de facilitar a entrada de vândalos em evento na Alep.
O setor aéreo está em alta, com 66 mil voos internacionais entre janeiro e maio, liderados pelos aeroportos do Rio, Brasília e São Paulo, segundo a Anac.
Questiona-se se coordenar ataques a instituições republicanas não configura uma tentativa de golpe.
Poder sem pudor
Em 1980, na véspera de Finados, Palmira e Ísis visitaram o túmulo de uma secretária da OAB morta por carta-bomba. Encontraram um homem nervoso no cemitério, que meses depois foi identificado como o sargento morto em um atentado no Riocentro.
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