Lula libera R$ 9,7 bi para ônibus e metrô

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (29) um investimento de R$ 9,7 bilhões destinados ao transporte coletivo em vários estados.

Durante um evento em Contagem, Minas Gerais, o presidente apresentou as propostas aprovadas para pré-seleção em duas categorias do Novo Programa de Aceleração do Crescimento Seleções 2025 (PAC Seleções): Mobilidade Grandes e Médias Cidades e Renovação da Frota.

“Este investimento é apenas o início dos frutos que estamos colhendo”, afirmou Lula, ao destacar as ações implementadas desde o início do seu governo.

O programa visa atender projetos prioritários de estados e municípios, e a lista com as obras selecionadas está disponível na Casa Civil da Presidência, que coordena o programa. Novas propostas continuam sendo aceitas.

Na categoria de Mobilidade para grandes e médias cidades, foram aprovadas 28 propostas em 12 estados, que podem receber até R$ 5 bilhões em recursos públicos, além de uma proposta para o setor privado com valor estimado em R$ 1 bilhão. Os investimentos abrangem BRT, metrô, VLT, faixas exclusivas, terminais, ciclovias integradas ao transporte público e transporte inteligente.

No programa de Renovação da Frota, foram aprovadas 12 propostas do setor público, com previsão de R$ 1,27 bilhão, e 71 do setor privado, num total de R$ 2,47 bilhões. Entre os veículos contemplados estão ônibus elétricos, veículos padrão Euro 6, material rodante ferroviário e embarcações para transporte aquaviário, além de equipamentos auxiliares.

Os valores poderão sofrer ajustes conforme avaliação dos financiadores. Após a pré-seleção, os responsáveis pelas propostas devem apresentar documentação técnica para análise de viabilidade. Após validação, ocorre a seleção final, sob responsabilidade do Ministério das Cidades.

Os financiamentos contam com fundos do FGTS e taxas de juros especiais: 5,5% ao ano para sistemas sobre trilhos e 6% ao ano para outros tipos de transporte, com prazos de até 30 anos e carência de até 48 meses para transporte ferroviário.

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