Lula pede menos ódio na política e um país mais humano

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, falou contra o atual clima de hostilidade na política brasileira, afirmando que deseja um país com menos influência dos algoritmos, em referência à forma como as informações são distribuídas nas redes sociais.

As declarações foram dadas durante uma cerimônia no Palácio do Planalto nesta terça-feira, 23, para a assinatura de um decreto que reconhece e valoriza a cultura gospel como parte da manifestação cultural nacional.

Lula destacou que essa iniciativa visa fortalecer artistas, músicos, corais, compositores, fiéis e todos aqueles que, com talento e fé, promovem o diálogo, a paz e a compreensão na sociedade. Ele afirmou: “Que possamos continuar expressando nossas vozes, cada um à sua forma, mas sempre com respeito, amor e dedicação a um Brasil mais justo, humano e solidário, e menos dominado por algoritmos.”

O presidente também mencionou seu compromisso em reeducar as pessoas para preservarem o humanismo essencial, dizendo: “Não devemos ser controlados pelos algoritmos.”

Luiz Inácio Lula da Silva expressou gratidão a Deus pela sua trajetória de vida, chamando o dia da assinatura do decreto de especial e significativo.

Ele afirmou ainda que o Brasil está vivendo um momento decisivo, destacando que nunca enfrentou antes um período de tanta hostilidade e falsidades na política, com informações falsas sendo divulgadas diariamente sem respeito à verdade.

O decreto define a cultura gospel como um conjunto de expressões artísticas, culturais e sociais ligadas à fé no Brasil, destacando sua importância para as políticas culturais públicas.

Na cerimônia, estiveram presentes figuras políticas evangélicas como o advogado-geral da União, Jorge Messias, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), além de representantes de diversos segmentos da igreja evangélica, que realizaram apresentações artísticas e discursos.