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lula planeja levar janja para encontro presencial com trump

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou nesta segunda-feira sua intenção de levar a primeira-dama, Rosângela da Silva (Janja), para um futuro encontro com o líder americano Donald Trump, sem data definida. A declaração foi feita durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, em Brasília.

Em seu discurso, Lula recordou a importância de sua ex-mulher, Marisa Letícia, falecida em 2017, na criação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e aproveitou para agradecer sua atual esposa, Janja.

— Eu costumo brincar com a Janjinha dizendo que a Unesco já me concedeu vários prêmios para ela como a mulher mais bem casada do planeta Terra. E quando eu for conversar com Trump, eu vou levá-la. Quero que ele a veja — declarou Lula a um público majoritariamente feminino.

Com essa fala, o presidente indica que o encontro com Trump será de forma presencial, contrariamente ao que vinha sendo sugerido, com diálogos remotos via telefone ou videoconferência.

O convite para conversar com Trump surgiu após um breve encontro de aproximadamente 30 segundos entre os dois líderes na Assembleia Geral da ONU na semana passada, em Nova York. A possibilidade de uma conversa remota havia sido defendida pelo Itamaraty para evitar situações constrangedoras semelhantes às enfrentadas por líderes como Volodymyr Zelensky e Cyril Ramaphosa na Casa Branca.

Durante o evento, Lula sancionou uma lei que estende a licença-maternidade em até 120 dias após a alta hospitalar da mãe e do bebê.

O presidente também ressaltou que a aplicação da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres levará tempo e exigirá esforço coletivo.

— Vai haver muita luta, processos e batalhas na Justiça para que as mulheres comecem a receber salários iguais aos dos homens. Mudar hábitos é difícil, especialmente quando envolve dinheiro do trabalhador — explicou Lula.

Antes do evento, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, afirmou que o presidente cobra a pasta pela efetivação da lei sancionada em julho de 2023, apesar dos poucos avanços práticos até o momento. A ministra pretende levar propostas ao Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável para promover políticas que garantam igualdade salarial. Atualmente, as mulheres ganham em média 20,9% menos que os homens exercendo as mesmas funções, conforme o Relatório de Transparência Salarial mais recente.

Antes de falar, Lula ouviu reivindicações de grupos feministas que pedem a ampliação do direito ao aborto, cotas para mulheres e pessoas trans no Concurso Nacional Unificado, e maior representação feminina e de travestis no Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, há apenas uma mulher na Corte, a ministra Cármen Lúcia, e Lula, em seu terceiro mandato, indicou dois ministros, Cristiano Zanin e Flávio Dino. A próxima nomeação só deve ocorrer em 2028, com a aposentadoria compulsória do ministro Luiz Fux.

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