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Lula quer conversar com Trump sobre a Venezuela antes do Natal

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quinta-feira (18) que é essencial promover o diálogo para resolver a crise diplomática entre os Estados Unidos e a Venezuela. Ele revelou que já ofereceu ao presidente Donald Trump e ao presidente Nicolás Maduro a mediação do Brasil para facilitar um acordo entre as duas nações.

“Estou planejando tentar conversar com o presidente Trump antes do Natal para saber de que forma o Brasil pode ajudar a alcançar um acordo diplomático, evitando um conflito interno”, afirmou Lula.

O presidente também mencionou outros contatos recentes que teve com ambos os líderes.

“Conversei com o Trump sobre a preocupação com a situação na Venezuela, enfatizando que a resolução não deve envolver violência. Até agora, ninguém explicou claramente o motivo para um conflito. Não sei se o interesse está no petróleo, nos minerais críticos ou nas terras raras da Venezuela. Ninguém expôs seus objetivos. Falei com o presidente Maduro que, se quiser ajuda do Brasil, deve dizer exatamente o que espera de nós”, ressaltou.

Nos últimos dias, a tensão diplomática entre os Estados Unidos e a Venezuela aumentou. O governo do presidente Donald Trump impôs um bloqueio naval rigoroso contra petroleiros sancionados entrando e saindo da Venezuela, aumentando a pressão sobre Caracas ao atingir seu principal setor econômico, o petróleo, dentro de uma campanha contra o tráfico de drogas.

Nicolás Maduro, considerado ditador, classificou o bloqueio como uma séria violação do direito internacional, acusando os EUA de “pirataria” e de interferência nos assuntos internos da Venezuela. O presidente Trump não reconhece a legitimidade de Maduro e já pediu sua renúncia.

Recentemente, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez um apelo para que ambos os lados mantenham a calma e evitem a escalada do conflito, defendendo os princípios do direito internacional e a estabilidade regional.

Na América Latina, vários líderes reagiram às tensões crescentes. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, solicitou à ONU uma intervenção para impedir um possível derramamento de sangue e ofereceu seu país como um espaço neutro para negociações. Enquanto isso, países como China e Rússia confirmam apoio à soberania venezuelana, condenando as medidas americanas como unilaterais e alertando sobre um possível erro sério que poderia desestabilizar a região.

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