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Lula tem autoridade moral reconhecida pelo Itamaraty após críticas

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu nesta terça-feira às críticas da revista britânica The Economist, que questionou a influência de Lula no cenário internacional e a sua popularidade no Brasil. Em carta assinada pelo chanceler Mauro Vieira, o Itamaraty destaca a participação de Lula em importantes fóruns globais e afirma que sua autoridade moral é inquestionável.

“Para humanistas do mundo inteiro, incluindo políticos, líderes empresariais, acadêmicos e defensores dos direitos humanos, o respeito pela autoridade moral do presidente Lula é inegável”, diz a carta. “Lula não agrada aos negacionistas do clima. Diante de uma nova corrida armamentista, ele está entre os líderes que criticam a irracionalidade de investir em destruição em vez de combater a fome e o aquecimento global.”

A publicação tinha afirmado que o presidente brasileiro está “perdendo influência internacional” e ficando “cada vez menos popular” internamente, apontando que sua postura distance o país do Ocidente e a falta de aproximação com os Estados Unidos desde a posse de Donald Trump, além da diminuição da aprovação devido ao aumento do número de evangélicos e à associação do PT com corrupção.

Mauro Vieira ressaltou o papel de Lula na presidência do G20, do grupo Brics, o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, além da proposta de taxação de bilionários. Segundo ele, poucos líderes no mundo sustentam coerentemente os pilares da democracia, sustentabilidade, paz e multilateralismo como faz Lula. Durante sua presidência do G20, foi possível criar uma ampla aliança global contra a fome e a pobreza e apresentar propostas corajosas como a taxação de bilionários.

O tom firme do Ministério das Relações Exteriores durante o conflito entre Israel e Irã, incluindo a condenação oficial dos ataques dos EUA a instalações nucleares iranianas, também foi destacado. A revista comentou que a aproximação entre Brasil e Irã pode crescer na próxima cúpula do Brics.

A carta ressalta que o Brasil, através da liderança de Lula, é um exemplo de estabilidade institucional e defesa da democracia. O país se apresenta como parceiro confiável que respeita regras multilaterais de comércio, oferece segurança a investidores e defende a resolução de conflitos por meios diplomáticos, respeitando o direito internacional e tratados como a Carta da ONU e as Convenções de Genebra.

Sobre os recentes ataques ao Irã e suas instalações nucleares, o governo brasileiro os condena por violarem normas da ONU e da Agência Internacional de Energia Atômica, protegendo contra desastres ambientais e contaminação radioativa.

A carta lembra também a posição do Brasil na gestão de Lula, condenando a invasão da Ucrânia pela Rússia, mas ressaltando a necessidade de buscar soluções diplomáticas para o conflito ainda em 2023.

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