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Lutador preso por porte ilegal de arma após morte em Interlagos

Leandro de Tallis Pinheiro, lutador de jiu-jitsu, foi detido na manhã de sexta-feira (18/7) por porte ilegal de arma de fogo, durante uma operação que envolveu mandados de busca relacionados à morte do empresário Adalberto dos Santos Júnior no autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.
A Polícia Civil cumpriu mandados contra ele, uma empresa e outros três suspeitos, todos ligados à segurança do evento em Interlagos no dia do desaparecimento de Adalberto, que ocorreu em 30 de maio. Na residência do lutador, foram achadas 21 munições calibre 38, o que levou à prisão em flagrante. Fontes policiais informaram que ele possui antecedentes criminais por furto e formação de quadrilha.
Além das prisões, foram apreendidos sete celulares e cinco computadores em busca realizada pela polícia.
Detalhes sobre o caso
Exames genéticos identificaram vestígios de sangue no carro de Adalberto, pertencentes a uma mulher desconhecida, diferente da esposa do empresário, Fernanda Dandalo. A investigação segue ativa, buscando esclarecer o crime, pois os autores ainda não foram identificados.
Depoimentos e novas diligências
No dia 9 de junho, a Polícia Civil ouviu funcionários da segurança do festival realizado no autódromo, onde Adalberto esteve pela última vez.
De acordo com testemunhos, Adalberto esteve na companhia de um amigo durante o evento, onde consumiram bebida alcoólica e maconha, o que teria alterado seu comportamento. Eles participaram de diversas atividades durante o dia, incluindo shows e test drives de motocicletas.
Encontre do corpo e investigação
O corpo de Adalberto foi encontrado no dia 3 de junho em uma obra próxima ao autódromo, em um buraco de aproximadamente dois metros de profundidade. Ele estava com capacete, parcialmente coberto de terra, sem sinais visíveis de ferimentos ou lesões.
Autoridades suspeitam que o empresário tenha sido colocado no local já morto ou inconsciente, pois não havia evidências de resistência ou tentativa de fuga.
O caso segue sob investigação criteriosa do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), com diligências em andamento para identificação dos responsáveis.

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