Madrasta teve vontade repentina de matar enteada de 7 anos

Iraci Bezerra dos Santos Cruz, 43 anos, confessou à polícia que a vontade de matar a enteada Rafaela Marinho de Sousa, 7 anos, surgiu de repente, sem motivo aparente.

Ela se apresentou voluntariamente na 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural) e explicou que a decisão de matar a menina veio após a criança dizer que preferia morar com uma vizinha.

No depoimento, Iraci contou que as duas estavam tomando café da manhã. Embora não planejasse o crime, a vontade de cometê-lo apareceu de forma inesperada.

Iraci relatou que pegou álcool, umedeceu um pano e pressionou no nariz da Rafaela. A criança não chegou a desmaiar. Em seguida, usou um cinto para enforcá-la e a pendurou em uma pilastra da casa.

Apesar do ato cruel, Iraci demonstrou arrependimento. Ela afirmou que tinha uma boa relação com a enteada e nunca tinham brigado antes.

Vítima carinhosa e tranquila

A irmã de Rafaela, que preferiu não se identificar, disse emocionada que a menina era bondosa e nunca demonstrava maldade. Disse ainda que a criança estava relutante em voltar para casa, mas precisou retornar por conta da escola.

Vizinhos, chocados com o crime, tentaram invadir a residência, exigindo justiça. A Polícia Militar isolou a área até a remoção do corpo e o término da perícia.

A morte foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros no local. A Polícia Civil continua investigando o caso, que deve ser qualificado como homicídio qualificado com agravantes.