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Mãe diz que tiro na cabeça da filha destruiu sua família

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“Acabaram com a nossa família”, foram as palavras de Ivânia Oliveira, mãe de Allany Fernanda, sobre a tragédia que tirou a vida da jovem de 13 anos, que faleceu após ser baleada na cabeça.

No momento do enterro, a mãe da vítima chorava e expressava seu desespero. Antes de se despedir, ela declarou: “Quem fez isso vai pagar na Justiça”.

O velório foi marcado por lágrimas, orações e músicas da igreja, com acompanhamento de violão. Um último tributo foi prestado pelo grupo de dança junina Quadrilha Bamboleá, do qual Allany fazia parte; os participantes fizeram um grito de guerra e soltaram balões brancos em homenagem à jovem, seguido por aplausos.

Durante o velório, familiares usavam camisetas com a imagem de Allany e a frase: “A dor da saudade é eterna. Você partiu cedo, mas seu amor permanecerá para sempre conosco.” A tia da jovem, Paula Cristine, que dividia a casa com ela, relembrou carinhosamente os momentos que passaram juntas.

Paula contou que Allany sempre demonstrava muito afeto, ligando frequentemente para expressar seu amor. Ela lamentou profundamente a perda e condenou o crime, dizendo esperar por justiça.

Cristiano Alves, presidente da Quadrilha Bamboleá, também ressaltou a alegria e dedicação de Allany, descrevendo-a como uma jovem carinhosa que trazia felicidade a todos ao seu redor. O grupo agora sente um vazio imenso com sua ausência.

A tragédia e a investigação

Allany Fernanda faleceu na madrugada da terça-feira (4/11) após ser transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base, onde estava internada devido a um ferimento por arma de fogo.

O disparo que atingiu a cabeça da adolescente ocorreu na madrugada do dia anterior, enquanto ela estava na residência de um homem de 20 anos, localizada na Quadra 92 do Sol Nascente.

O principal suspeito, Carlos Eduardo Pessoa Tavares, foi detido em flagrante e encaminhado para a Delegacia da Mulher (Deam). A defesa do suspeito afirma que o tiro foi acidental.

Uma perícia preliminar constatou marcas de mordidas no peito e braço de Carlos, além de hematomas no pescoço da vítima, sugerindo uma possível luta corporal. A delegada responsável, Mariana Almeida, aguarda resultados de perícias adicionais, incluindo exame odontológico, para verificar a possibilidade de que Allany tenha reagido durante o ataque.

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