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Magno Malta chama Cármen Lúcia de tirana em ato com Bolsonaro

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O senador Magno Malta (PL) chamou a ministra Cármen Lúcia de “tirana”, criticou fortemente outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que o Brasil está vivendo uma “ditadura”. Essas declarações foram feitas durante um evento de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, neste domingo (29/6), que foi transmitido ao vivo pelo canal do Metrópoles no YouTube.

O parlamentar focou suas críticas no julgamento do STF sobre o Marco Civil da Internet, que estabeleceu a responsabilidade das plataformas digitais por crimes cometidos por usuários, mesmo sem ordem judicial para retirada de conteúdo ofensivo. Durante o julgamento, a ministra Cármen Lúcia afirmou que a censura é proibida constitucionalmente e que não se pode permitir que 213 milhões de cidadãos se tornem tiranos soberanos, referindo-se à responsabilidade individual na internet.

Magno Malta rebateu dizendo: “Cármen Lúcia, tirana é você. São 203 milhões de tiranos”. Ele ainda criticou o presidente do STF, Toffoli, acusando-o de criar o inquérito das fake news e descreveu o julgamento como um ataque ao Marco Civil da Internet. Segundo Malta, o país já está vivendo uma ditadura, resultado de um sistema que tirou Bolsonaro do cenário político.

O ato de apoio a Bolsonaro na Paulista foi convocado durante o processo no STF que analisa acusações contra o ex-presidente relacionadas a uma suposta trama golpista. O slogan do evento foi “Justiça Já”.

Os apoiadores começaram a se reunir desde a manhã, trazendo bandeiras do Brasil, Israel e Estados Unidos, além de cartazes direcionados ao presidente americano Donald Trump. Entre os presentes estavam aliados como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), e parlamentares como os filhos de Bolsonaro — Flávio Bolsonaro (PL) — e a deputada Bia Kicis (PL), assim como a presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Caroline de Toni (PL).

Desde que deixou a presidência, Bolsonaro convocou seis manifestações nas ruas. Dados do Monitor do Debate Político do Cebrap, da USP, mostram que a mobilização dos bolsonaristas tem diminuído com o tempo. Em 25 de fevereiro do ano passado, 185 mil pessoas foram à Avenida Paulista; em 6 de abril deste ano, apenas 44,9 mil compareceram à última manifestação em São Paulo, uma redução significativa. Entre esses eventos, outros três protestos ocorreram, com participação variando entre 18,3 mil e 45,4 mil pessoas em diferentes cidades e datas.

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