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Maia diz que Brasil deveria dar ‘sinal mais claro’ sobre meio ambiente para não afastar investimentos
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse nesta terça-feira (23) que o Brasil deveria dar um “sinal mais claro” sobre as políticas ambientais para não afastar investimentos quando a pandemia do novo coronavírus passar.
A avaliação foi feita durante uma videoconferência promovida pela Câmara de Comércio França-Brasil.
Segundo Maia, a credibilidade do país no setor ambiental e em relação à independência das instituições tem um “custo grande na retomada do investimento”. Ele ainda criticou a crise política no Brasil, que tem provocado manifestações antidemocráticas, com pedidos de fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).
“A gente também deveria dar um sinal mais claro em relação ao meio ambiente. Nós sabemos que esse é um ponto importante para muitos investidores no mundo”, afirmou.
Maia disse ter recebido cartas de muitos investidores estrangeiros preocupados com a condução da política ambiental e disse que o setor é caro a empresários americanos e europeus.
“É uma agenda que o governo trata de uma outra forma. Foi eleito para isso. É legítimo. Mas isso pode ter um custo muito grande na retomada do investimento, que é exatamente a credibilidade do Brasil em relação à independência das nossas instituições e o tema do meio ambiente que são temas certamente muito importantes para aqueles que investem, principalmente para aqueles estão na Europa e nos EUA”, declarou.
Nesta terça, reportagem do jornal “O Globo”, mostrou que um grupo de investidores internacionais enviou uma carta aberta a embaixadas brasileiras em oito países manifestando preocupação com o aumento do desmatamento no Brasil.
2ª Instância
Maia também disse que a Câmara deve retomar os debates e votar em agosto a proposta de emenda constitucional (PEC) sobre a prisão após condenação em segunda instância.
Maia afirmou que a mudança deverá valer para todas as esferas do judiciário, como a trabalhista, penal, tributária entre outras. O relator do texto na Câmara é o deputado Fábio Trad (PSD-MS)
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