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Manifestantes protestam em frente a Câmara Legislativa do DF
Um grupo de aproximadamente 200 manifestantes protestou em frente ao Palácio do Buriti e da Câmara Legislativa na noite desta segunda-feira (1º/7). Eles gritavam palavras de ordem. A Polícia Militar, a tropa de choque e a cavalaria monitoraram o protesto. Alguns manifestantes chegaram a tentar invadir o prédio da sede do legislativo local, mas a polícia reagiu com spray de pimenta e bombas de gás. O protesto começou pacífico, no Museu da República, foi até o Eixão Sul, rumou para o Buriti e CLDF e terminou no Congresso Nacional.
Após o conflito próximo à Casa do Legislativo local, parte dos manifestantes decidiu voltar para o Eixo Monumental e fechar a via N1. A tropa de choque reagiu jogando três bombas de gás no gramado próximo ao ginásio Nilson Nelson. Um helicóptero da Polícia Militar iluminava os manifestantes, que seguiam para a Torre de TV quando um jovem foi detido, com suspeita de usar um raio laser para desestabilizar a aeronave – os policiais revistaram a mochila dele e não encontraram nada. Um grupo de vândalos tentou depredar um carro da PM. A polícia mais uma vez reagiu com spray de pimenta.
No início da noite, a concentração chegou a reunir 400 pessoas na Rodoviária do Plano Piloto. De lá, eles partiram para o Eixão Sul, voltaram para o Eixo Monumental e seguiram, entre os carros, no sentido da Torre de TV. Todas as pistas da via S2 e da N1 ficaram fechadas. O trânsito no local ficou bastante complicado.
A estudante Natalia Leal, 17 anos, faz parte da realização da Marcha do Vinagre e tomou a frente do protesto. “É uma pena que 17 mil pessoas confirmem a presença no Facebook e quase ninguém apareça, é uma falta de respeito com quem se mobiliza”, afirma a jovem.
Mais cedo, cerca de 100 manifestantes se concentraram entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional de Brasília. Após esperarem que algum líder do protesto chegasse ao local, os manifestantes decidiram seguir para a Rodoviária, com a intenção de conseguir concentrar mais gente. Depois, decidiram voltar para a concentração no Complexo Cultural da República.
Segundo o tenente coronel da PM, Cláudio Ribas, oito companhias, somando 400 homens da Polícia Militar, foram diretamente mobilizadas. Outras tropas de choque especializadas estão sobre aviso.