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Marina impõe condições para apoiar Aécio
1. Marina aceita apoiar Aécio se ele aceitar propostas
A novela que se tornou o apoio ou a neutralidade de Marina Silva (PSB) no segundo turno ganhou um novo capítulo. A candidata derrotada no primeiro turno adiou a decisão que seria anunciada nesta quinta-feira (9). Em carta endereçada aos partidos que compuseram sua coligação, a ex-senadora afirmou que apoiará o candidato Aécio Neves (PSDB) caso ele acate as sugestões apresentadas por seu grupo político. A principal é a de que ele abandone a proposta de redução da maioridade penal, segundo a Folha. Outra reivindicação é que o candidato se comprometa com sua proposta de acabar com as reeleições e se comprometa a não se candidatar em 2018, mesmo que o Congresso ainda não tenha alterado a regra.
2. Vice diz que planos são convergentes
Aloysio Nunes (PSDB), vice de Aécio Neves (PSDB) e autor do projeto de lei que propõe a redução da maioridade penal para 16 anos em caso de crimes gravíssimos, afirmou que sua coligação vai buscar convergências com as propostas de Marina Silva (PSB), em uma clara resposta à carta da ex-adversária. Segundo o Estadão, Nunes não especificou quais pontos poderão ser mudados e disse apenas que o programa dos dois presidenciáveis é “próximo”.
3. Rede recomenda que se voto em branco ou em Aécio
A Rede Sustentabilidade, grupo político liderado pela ex-senadora Marina Silva (PSB), ainda não conseguiu se tornar um partido, mas já se posiciona como tal. Sobre o segundo turno, aconselha seus militantes a anular o voto ou votar em Aécio Neves (PSDB). A decisão foi tomada em reunião do diretório do protopartido na noite de quarta-feira (8). “A síntese é que a mudança simboliza hoje o voto em Aécio, em branco ou voto nulo. Seriam as três posições que a Rede considera adequadas ao processo de mudança que o Brasil precisa realizar”, afirmou o ex-deputado Walter Feldman (PSB-SP), porta-voz da agremiação, segundo o G1.
4. Ninguém controla o voto de ninguém
Sem o apoio de nenhum ex-adversário, Dilma Rousseff (PT) minimizou o peso do apoio para o eleitor. Em entrevistas para rádios da Bahia, a atual presidente afirmou que está “extremamente tranquila”, como relatou o Estadão. Segundo ela, o apoio pesa pouco na hora do eleitor escolher seu partido. “É importante o apoio dos partidos, mas em uma democracia ninguém controla os votos das pessoas. Eles vão olhar para a urna e pensar o que é bom para o país e o povo”, afirmou na manhã desta quinta-feira (9).
5. Dilma “meio pardinha”
Na mesma entrevista, Dilma Rousseff (PT) falou de possíveis planos para quando deixar de ser presidente. A petista afirmou brincando que “quando deixar de ser presidente, eu vou ver se eu consigo ali um espaçozinho para tocar lá no Olodum. Eu sou meio pardinha, então eu acho que eu passo lá”. A atual presidente não perdeu oportunidade de criticar a o PSDB, dizendo que cria uma “oposição ridícula” entre o Sudeste e o Nordeste, segundo a Folha.
6. Janot arquiva parte da representação contra Aécio
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou parte da representação apresentada pelo PT contra Aécio Neves (PSDB) sobre a construção do aeroporto na cidade de Cláudio (MG). O partido pedia que o candidato fosse alvo de investigação por peculato (desvio de dinheiro público), prevaricação, emprego irregular de verbas públicas e exposição de aeronave ao perigo (já que funciona sem autorização da Anac). Segundo o G1, o arquivamento foi justificado pela “inexistência” de elementos para a deflagração de investigação criminal.
A representação foi enviada para a Procuradoria da República em Minas Gerais, onde Aécio poderá ser investigado por improbidade administrativa, como a utilização do aeroporto sem homologação e o fato de as chaves serem guardadas pela família do candidato.
7. Pernambuco é o Ohio brasileiro
Ohio é conhecido por ser um Estado decisivo nas eleições americanas, que protagonizaram uma disputa acirrada nas eleições em 2004, quando George W. Bush enfrentou o democrata John Kerry. Nenhum republicano jamais chegou ao poder nos EUA sem vencer lá.
O Estadão fez uma comparação e concluiu que Pernambuco será o Ohio brasileiro na disputa presidencial. O Estado é berço político do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em um desastre aéreo em agosto, e terra natal do ex-presidente Lula. Além disso, é o sétimo maior colégio eleitoral do país com 6,5 milhões de eleitores. Se no primeiro turno Marina Silva (PSB) venceu no Estado, com influência de sua aliança com Campos, no segundo, a disputa pelo eleitorado pernambucano deve ficar acirrada. Os 2,3 milhões de votos da candidata do PSB serão disputados entre o candidato apoiado pela família de Eduardo Campos, Aécio Neves (PSDB), e a pupila de Lula (e líder de votos no Nordeste), Dilma Rousseff (PT).
8. Empatados
Duas novas pesquisas sobre o segundo turno foram divulgadas nesta quinta-feira (9). Nelas, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) aparecem empatados tecnicamente. Os institutos Ibope e Datafolha obtiveram o mesmo resultado que mostra pela primeira vez o tucano com uma vantagem numérica. Dos votos válidos, o tucano teria 51% e a petista 49%. Na pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada por ÉPOCA na quarta, a diferença foi maior e o candidato do PSDB está na frente, sem empate técnico.
9. Após atrasos, TRE suspende biometria em Niterói
Após atrasos durante as eleições, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) determinou que o sistema biométrico não será utilizado no segundo turno em Niterói, na região metropolitana do Rio, segundo o G1. A Justiça Regional consultará o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade de substituir as 1,3 mil urnas que foram utilizadas no domingo (5) por convencionais. O problema apontado é que o sistema não reconhece muitas digitais e leva oito tentativas até poder ser cancelado.
10. Deputado mais jovem
“Estou pronto, quero disputar as eleições”, disse Uldurico Júnior (PTC) para o pai, ex-deputado federal pela Bahia, há seis meses, segundo a Folha. No domingo (5), viu que sua decisão foi acertada. Com 39 mil votos e 22 anos, ele é o mais jovem deputado federal eleito. O jovem político vem de uma família que ocupa cargos públicos. Além de seu pai, seu avô José Alencar Furtado foi deputado federal por cinco mandatos e um tio e um primo foram prefeitos de cidades do sul da Bahia. No Congresso diz que representará a região e vai defender a redução da maioridade penal.
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