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Médica que receitou remédio apontado como causador de alucinação visita Bolsonaro na PF
A médica responsável pela prescrição do medicamento que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro indicou como causa do episódio de alucinação que resultou no uso de um ferro de solda em sua tornozeleira eletrônica esteve na Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília para encontrar o ex-presidente.
Bolsonaro afirmou durante sua audiência de custódia que Marina Pasolini prescreveu a Sertralina sem informar os demais médicos, provocando uma reação adversa com outro medicamento que ele utilizava para tratar uma crise de soluços.
Durante o depoimento, Bolsonaro relatou ter tido um episódio de alucinação em que percebeu a existência de uma escuta dentro do equipamento.
Ao chegar à Superintendência, Marina Pasolini declarou que seu objetivo era apenas examinar o ex-presidente.
Em boletim médico divulgado pelos outros dois médicos que acompanham o ex-presidente, Claudio Birolini e Leandro Echenique mencionaram que Bolsonaro faz uso de vários medicamentos devido às internações e cirurgias realizadas desde 2018.
Segundo o informe médico: “Na noite de sexta-feira, 21 de novembro, o ex-presidente apresentou confusão mental e alucinações possivelmente causadas pelo uso do medicamento Pregabalina, receitado por outra médica sem o conhecimento ou consentimento da equipe médica principal”.
A Pregabalina interage com outros medicamentos usados para tratar os soluços, como Clorpromazina e Gabapentina, podendo causar efeitos colaterais que incluem desorientação, alteração do estado mental e alucinações. O medicamento foi suspenso imediatamente.

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