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Médicos residentes do DF entram em greve por salários atrasados
Médicos residentes da rede pública do Distrito Federal entraram em greve no início da madrugada desta sexta-feira (10). Eles alegam que estão com os salários atrasados há dois anos e reclamam da falta de materiais básicos nos hospitais. São cerca de 340 médicos residentes que atendem nos 8 hospitais da capital federal.
Em nota à TV Globo, a Secretaria de Saúde informou que foi publicada no Diário Oficial do DF de quinta-feira (9) a liberação de R$ 5,1 milhões para efetuar o pagamento dos residentes.
A presidente da Associação Brasiliense de Residentes Multiprofissionais, Bárbara Melo, disse que a pasta não realizou o pagamento prometido. “Principalmente a falta de pagamento prometida pela secretaria desde o dia 5, quinto dia útil, junto com os servidores da saúde. Isso não aconteceu.”
“É a nossa única fonte de renda, a gente trabalha sobre regime de dedicação exclusiva, então é a nossa única fonte de renda, então não tem como trabalhar”, disse a enfermeira Geovana Moraes.
No Hospital Regional de Ceilândia, os residentes cruzaram os braço pontualmente à meia-noite. Com a paralisação, atendimentos dos 12 setores da unidade ficaram prejudicados. No hospital de Taguatinga, a falta de médicos causou tumulto na recepção no início da noite desta quinta-feira. Sobre a lotação nas emergências de Ceilândia e Taguatinga, a secretaria informou que entrará em contato com a direção dos hospitais para apurar a situação.
O enfermeiro Raphael Adjuto reclama também da falta de materiais básicos. “Eu trabalho na UTI e está tendo problema de falta de medicação, falta de esparadrapo no caso também, ar condicionado está estragado e até hoje não teve solução alguma a respeito”, disse
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