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Menina de 12 anos passa 5 dias na casa de rapaz conhecido na internet

Yara Melo Delfino, uma garota de 12 anos, desapareceu no final da tarde do domingo, dia 6 de julho, após estabelecer contato com um jovem pela internet. Ela retornou para sua residência somente na manhã da sexta-feira, dia 11. Durante esse período de cinco dias, ela permaneceu na casa do rapaz, localizada em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, conforme explicou o delegado Thiago Nemi Bonametti.
De acordo com o delegado, Yara Melo Delfino não estava sendo mantida contra sua vontade; ela estava no local por decisão própria. A família do jovem também esteve presente durante todo o tempo em que a menina ficou na residência.
As autoridades encaminharam as investigações para a Delegacia de Defesa da Mulher em Santos, que avaliarão as circunstâncias do desaparecimento. Ainda não há definição sobre a responsabilidade do rapaz, de 18 anos, que manteve contato com a garota na internet.
Após ser encontrada, Yara Melo Delfino foi conduzida para a delegacia, onde está prestando depoimento, e o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso.
O Desaparecimento
Yara Melo Delfino saiu da casa onde mora com sua mãe e irmã mais nova, em Santos, litoral de São Paulo, por volta das 18h30. Imagens de câmeras de segurança capturaram o último momento em que ela foi vista: caminhando pela rua, vestida com roupas pretas e carregando uma bolsa e uma sacola.
Depois desse momento, a menina ficou cinco dias sem ser localizada. Conforme informou sua mãe, María Patrícia, a adolescente estava em contato com um jovem que conheceu na internet. Ela saiu de casa enquanto sua mãe trabalhava.
Detalhes do Caso
O incidente foi registrado no 2º Distrito Policial (DP) de Santos, onde María Patrícia fez a ocorrência, que foi encaminhada para a 3ª Delegacia do Deic do município.
Na noite anterior ao desaparecimento, María Patrícia encontrou sua filha já dormindo, mas falou ao telefone com um jovem. Quando ela tentou atender a ligação, a pessoa do outro lado desligou. A mãe enviou uma mensagem pelo telefone pessoal para o número do rapaz, com prefixo da capital paulista, mas foi bloqueada.
Na manhã do domingo, a conversa entre mãe e filha ocorreu por volta das 9h. Às 11h, María Patrícia saiu para trabalhar e deixou as filhas na casa da irmã, que mora perto.
Durante o dia, a mãe tentou contato várias vezes e a menina dizia estar bem. Por volta das 15h, Yara saiu da casa da tia e voltou para a própria residência, avisando que iria limpar o local. A pouco tempo depois, ela se dirigiu à casa de outra tia e pediu que ela cuidasse da irmã, dizendo que iria limpar o apartamento, mesmo já tendo feito a limpeza.
A tia estranhou o comportamento e, ao procurar Yara, foi informada por um menino da região que ela tinha saído com uma mochila. María foi avisada sobre o desaparecimento às 18h30 e, ao ligar para a filha, o celular estava desligado.
María Patrícia descreve sua filha como uma adolescente calma, obediente e que nunca havia fugido de casa. No momento do desaparecimento, a menina usava saia, blusa e casaquinho pretos, e levou consigo quatro roupas, um baby doll, o RG e seu telefone celular.

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