Mercado de ações de NY fecha em alta e bate recordes com falas do Fed e conversa Trump-Xi

As bolsas de valores de Nova York terminaram a sexta-feira em alta, atingindo novos recordes pelo segundo dia seguido, após declarações favoráveis de membros do Federal Reserve (Fed) em relação a cortes nas taxas de juros e uma reunião considerada “produtiva” entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping.

O índice Dow Jones registrou alta de 0,37%, fechando em 46.315,27 pontos; o S&P 500 subiu 0,49%, alcançando 6.664,36 pontos; e o Nasdaq avançou 0,72%, totalizando 22.631,48 pontos. Durante a semana, esses índices tiveram ganhos semanais de 1,05%, 1,22% e 2,21%, respectivamente.

Stephen Miran, indicado pelo Trump para o Fed, afirmou que tentará persuadir seus colegas a adotarem cortes de juros mais agressivos. Ele foi o único membro a votar por uma redução de 50 pontos-base na reunião realizada na última quarta-feira.

Na mesma sexta-feira, o presidente do Fed em Minneapolis, Neel Kashkari, manifestou apoio a uma redução gradual das taxas, enquanto a líder da regional de São Francisco, Mary Daly, destacou que o corte recente é para fortalecer o mercado de trabalho. Segundo analistas econômicos do BMO, um Fed com postura menos rigorosa pode impulsionar investimentos em ativos de maior risco.

No mercado de ações, a Apple teve uma valorização de 3,20% no dia de lançamento da nova linha do iPhone 17. Esse avanço foi impulsionado por notícias de que a empresa solicitou aos seus fornecedores um aumento de 30% na produção do novo dispositivo.

Por outro lado, as ações da Intel caíram 3,24% após um forte aumento no dia anterior, reagindo a um investimento de US$ 5 bilhões da Nvidia, que permaneceu praticamente estável, com uma leve alta de 0,24%.

A FedEx subiu 2,32% após divulgar resultados financeiros ajustados do primeiro trimestre fiscal, com receita superior a US$ 22 bilhões, superando as expectativas do mercado.

Informações fornecidas pela Dow Jones Newswires.