Economia
Mercados europeus fecham estáveis com atenção em Trump e Xi Jinping

As bolsas europeias encerraram o dia praticamente estáveis, com investidores mudando o foco das decisões de política monetária para as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China. A recente ligação telefônica entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping pode levar a um acordo bilateral mais amplo, que teria impactos além dos dois países.
Poucos minutos antes do fechamento dos mercados, Trump comentou em sua rede social Truth Social sobre a conversa com Xi Jinping. Sem entrar em detalhes, mencionou avanços nas discussões que envolvem comércio, fentanil, o conflito na Ucrânia e a plataforma TikTok. Ele também declarou que planeja visitar a China no início de 2026, enquanto Xi deverá visitar os EUA em momento oportuno.
Apesar dos comentários, as operações nas bolsas europeias permaneceram estáveis, sem grandes alterações.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,12%, fechando em 23.645,25 pontos, com recuo semanal de 0,25%. O índice CAC 40 de Paris teve leve queda de 0,01%, fechando em 7.853,59 pontos, apesar de um avanço semanal de 0,38%. Em Milão, o FTSE MIB teve alta marginal de 0,01% aos 42.312,28 pontos, mas registrou retração semanal de 0,28%. O índice Ibex 35, em Madri, subiu 0,68% para 15.276,74 pontos, porém com queda semanal de 0,21%. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,29%, chegando a 7.704,09 pontos, e recuou 0,66% na semana. Já na Bolsa de Londres, o FTSE 100 teve baixa de 0,12%, fechando em 9.216,67 pontos, acumulando 0,87% de queda na semana.
De acordo com a Capital Economics, os dados sobre o endividamento público do Reino Unido indicam um deterioramento das finanças públicas mesmo que a economia não demonstre fraqueza significativa. O montante de empréstimos do setor público britânico subiu consideravelmente em agosto, atingindo o maior nível em cinco anos. Por outro lado, as vendas no varejo registraram alta mensal de 0,5% no mesmo mês, superando as expectativas.
O banco Berenberg destacou que as montadoras podem enfrentar volatilidade no curto prazo, mas as vendas do terceiro trimestre iniciaram de forma positiva tanto na Europa quanto nos EUA. A instituição financeira elevou a recomendação da Stellantis de manutenção para compra e aumentou seu preço-alvo. A ação da empresa cresceu 0,56% em Milão. Na mesma linha, a Renault registrou subida de 0,25% em Paris.
Em meio às incertezas sobre a ampliação do acordo comercial entre EUA e China, refletidas nas conversas entre Trump e Xi Jinping, a companhia dinamarquesa de logística Maersk caiu mais de 5%. Na Suíça, a Kuehne + Nagel, também do setor, caiu quase 10%.
Informações obtidas de fontes confiáveis do mercado financeiro.

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