O nível de água do Sistema Cantareira voltou a apresentar leve redução, de 0,01% nesta quinta-feira (18). A queda aconteceu mesmo tendo chovido nos reservatórios, nesta quarta (17), mais da metade do registrado até então em agosto. O sistema opera, agora, com 75% de sua capacidade.
De acordo com o site da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), os sistemas Alto Tietê, Guarapiranga e Rio Claro também apresentaram queda nesta quinta em relação à quarta. O sistemas Alto Cotia se manteve estável e o Rio Grande registrou pequena alta.
Um dos motivos das quedas nos níveis de água é a escassez de chuvas. Em julho, um dos meses mais secos do ano, choveu 11,8% do esperado. O mês de agosto não começou diferente, com registro de 10,1 mm de pluviometria acumulada no mês até esta quinta – índice que melhorou bastante com os 5,5 mm registrado só na quarta. O acumulado de chuva esperado para agosto é 34,3 mm.
Veja os índices:
– Cantareira: 75% da capacidade
– Alto Tietê: 41,7% da capacidade
– Guarapiranga: 78,8% da capacidade
– Alto Cotia: 95,5% da capacidade
– Rio Grande: 78,8% da capacidade
– Rio Claro: 79% da capacidade
Índices
Após uma ação do Ministério Público, aceita pela Justiça, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices do Cantareira. Nesta terça, o segundo índice estava em 58,1%: ele considera o volume armazenado na capacidade total, incluída a área do volume morto. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume morto na área total dos reservatórios e estava em 45,8% nesta manhã.
O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na região metropolitana de São Paulo, mas atualmente abastece 7,4 milhões após a crise hídrica que atingiu o estado em 2014 e 2015. Os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê absorveram parte dos clientes para aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.
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