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México descarta medidas duras contra a China

Claudia Sheinbaum, presidente do México, afirmou nesta sexta-feira (12) que não está implementando ações restritivas contra a China ou outros países, mesmo após anunciar aumento de tarifas que podem chegar a 50%.
O governo da China manifestou na quinta-feira sua oposição ao uso de coerção por parte de outros países para limitar suas exportações, em resposta à proposta de lei apresentada ao Congresso mexicano por Sheinbaum.
Em sua coletiva de imprensa habitual, Sheinbaum esclareceu que as medidas não são punitivas e não visam especificamente a China. Ela também informou que terá conversas com representantes de Pequim na próxima semana.
A proposta afeta países sem acordos de livre comércio com o México e será discutida pela maioria oficialista em meio a pressões tarifárias vindas dos Estados Unidos, principal destino das exportações mexicanas.
O plano abrange cerca de vinte setores industriais.
Sheinbaum destacou que a intenção é fortalecer a indústria interna, dentro de um plano de substituição de importações, em meio às tensões comerciais com os EUA, que tem como presidente Donald Trump.
Ela reiterou que o aumento tarifário não é uma resposta às políticas protecionistas dos EUA e não espera que países asiáticos reajam de forma a afetar a economia mexicana.
Segundo Sheinbaum, as exportações para esses países são pequenas, e o México deseja manter uma boa relação com a China.

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