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Michelle compartilha versículos no voto de Fux no caso Bolsonaro
Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, publicou versículos bíblicos durante a votação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (10), no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados por envolvimento em trama golpista.
No seu voto, o ministro apresentou posição divergente dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, decidindo pela absolvição de Bolsonaro e dos demais réus na acusação de organização criminosa armada, uma das cinco imputações que enfrentam. Fux ainda analisará as demais acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Michelle compartilhou um trecho do livro de Provérbios, capítulo 6, versículos 16 a 19, que fala sobre mentiras e injustiças.
O trecho postado diz:
“Olhos altivos: orgulho e soberba. Língua mentirosa: falar falsamente ou enganar com as palavras. Mãos que derramam sangue inocente: matar pessoas inocentes. Coração que maquina pensamentos viciosos: ter planos malignos ou perversos. Pés que se apressam a correr para o mal: agir rapidamente para cometer o mal. Testemunha falsa que profere mentiras: dar um falso testemunho ou espalhar mentiras. Aquele que semeia contendas entre irmãos: provocar discórdia e conflitos entre amigos ou familiares.”
Bolsonaro está acompanhando a sessão de casa devido a limitações de saúde, prestando atenção nas divergências expressas por Fux. Fontes indicam que o ex-presidente reage com gestos de aprovação e conversa discretamente com Michelle. Em certo momento, precisou se deitar brevemente devido a um episódio de soluço, sequelas da facada sofrida nas eleições de 2018.
O voto inicial de Fux foi considerado marcante por observadores. O ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten ressaltou que a análise continha uma grande quantidade de dados e classificou a atuação do ministro como histórica, destacando a defesa da imparcialidade e independência do julgamento.
Já o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) destacou que Fux afirmou que nenhum dos acusados detém prerrogativa de foro, justificando que o julgamento não deveria ocorrer no STF.

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