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Michelle critica Congresso enfraquecido após ordem de cassação de Zambelli

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Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro manifestaram-se criticamente sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que determinou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP).

A decisão do ministro revoga a deliberação da Câmara dos Deputados, que havia escolhido manter o mandato da parlamentar, indo contra a determinação do Supremo.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro externou sua desaprovação nas redes sociais.

“É triste observar o Congresso tão vulnerável e submisso frente a tamanho autoritarismo.”

O líder do PL na Câmara, Sostenes Cavalcante (RJ), também criticou fortemente o ministro.

“O tirano que exerce controle absoluto sobre os três Poderes atacou novamente. Quando um ministro invalida a decisão legítima da Câmara e desrespeita a vontade popular, isso deixa de ser justiça e se torna abuso de poder. O Brasil presenciou um ato claro de usurpação institucional: alguém anulando o Parlamento e a voz do povo.”

Moraes declarou inválida a decisão da Câmara que salvaguardava o mandato de Zambelli e ordenou a posse imediata do suplente, Adilson Barroso (PL-SP).

Seguindo a decisão, o ministro determinou a perda imediata do mandato e requisitou que o presidente da Câmara, deputado Hugo Mota (Republicanos-PB), efetive a posse do suplente em até 48 horas, conforme o regimento interno da Casa.

Moraes argumentou que a decisão da Câmara ocorreu em flagrante violação da Constituição.

Nikolas Ferreira (PL-MG) também criticou duramente.

“A Constituição não passa de um papel descartável para o ministro.”

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) expressou seu descontentamento.

“É inacreditável! Um ministro decide que o Senado não pode solicitar impeachment de membros do STF, outro invalida decisão do plenário da Câmara. Espero que meus colegas parlamentares compreendam que enfrentamos uma ditadura judicial. Ou tomamos medidas corretas imediatamente, ou decretamos o fim do Congresso.”

Alexandre de Moraes pediu ao presidente da Primeira Turma do STF, Flávio Dino, o agendamento de uma sessão virtual para a sexta-feira, das 11h às 18h, para que o colegiado analise a confirmação da sua decisão. A Procuradoria-Geral da República foi notificada.

O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) frisou que a decisão gera conflito entre os Poderes.

“Falam sobre ‘separação dos poderes’, mas na prática isso virou uma farsa! Se apenas UM manda em tudo, o Congresso vira apenas um espectador. É melhor entregar as chaves e apagar as luzes!”

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