Economia
Ministério da Fazenda deve indicar Rafael Dubeux para conselho da Petrobras
Quando confirmada, indicação terá de ser aprovado pela próprio Conselho de Administração. Lula pediu nome da Fazenda a Haddad após polêmica sobre dividendos da estatal.
O Ministério da Fazenda deve indicar nos próximos dias o secretário-executivo-adjunto da pasta, Rafael Dubeux, para compor o Conselho da Administração da Petrobras.
O nome foi confirmado à GloboNews por um interlocutor próximo ao ministro Fernando Haddad, mas ainda será anunciado formalmente.
Rafael Dubeux é graduado em direito, com mestrado e doutorado em relações internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Segundo biografia disponível no site da Fazenda, é advogado da União desde 2005 e, como acadêmico, estudou temas ligados à economia de baixo carbono e às mudanças globais.
Se confirmada, a indicação atenderá a um pleito “antigo” da Fazenda pela presença do ministério no conselho.
O tema voltou à pauta na última semana após a Petrobras decidir não distribuir aos acionistas os chamados dividendos extraordinários. Os dividendos são a parcela dos lucros de uma empresa que é distribuída aos acionistas, como uma “remuneração” do investimento.
Segundo integrantes do Ministério da Fazenda, no entanto, o tema já vinha sendo discutido há cerca de 40 dias, antes mesmo do anúncio do represamento desses repasses.
Nesta segunda (11), o blog da Júlia Duailibi informou que Lula pediu a Haddad que indicasse um nome da Fazenda “o mais rápido possível”.
Indicação precisa ser aprovada
De acordo com a assessoria da Petrobras, o nome de Dubeux ainda deve passar por uma tramitação interna no Executivo – a indicação precisa do aval da Casa Civil e do Ministério de Minas e Energia. Passada essa etapa, o nome será submetido à votação do próprio Conselho de Administração.
Se aprovado em definitivo, Rafael Dubeux deve substituir o engenheiro eletrônico Sérgio Rezende no Conselho de Administração da Petrobras. Ele ocupa, desde abril de 2023, uma das seis cadeiras a que o governo tem direito como acionista majoritário.
Depois da crise que desvalorizou ações da Petrobras, Haddad afirma que a distribuição de dividendos vai ser rediscutida
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