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Ministra pede prisão máxima para quem assistiu assassinato ao vivo na Argentina

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Patricia Bullrich, ministra da Segurança Nacional da Argentina, solicitou a aplicação rigorosa da lei antimáfia contra todos os envolvidos no triplo homicídio que abalou o país recentemente, incluindo as pessoas que presenciaram o crime por meio de uma transmissão ao vivo.

Três jovens — Morena Verdi, 20 anos, Brenda Del Castillo, 20 anos, e Lara Morena Gutiérrez, 15 anos — foram cruelmente torturadas e assassinadas enquanto o crime era transmitido em uma rede social, causando grande comoção na Argentina.

Em entrevista coletiva em 1º de outubro, de acordo com o jornal La Nación, Patricia disse: “Sugerimos às autoridades da província de Buenos Aires e à Justiça local que utilizem a lei antimáfia e a legislação contra o crime organizado”.

Ela ainda afirmou: “Consideramos criminosos tanto os autores do assassinato quanto aqueles que assistiram ao vídeo, além dos envolvidos no veículo e todos os demais participantes”.

Para que a lei mencionada por Patricia Bullrich seja aplicada, é necessária a colaboração do governo da província onde o crime ocorreu. Esta legislação abrange não só o tráfico de drogas, como também crimes de extorsão e tráfico de pessoas.

Detalhes do Caso

As três vítimas foram convidadas para um evento e aceitaram entrar em uma caminhonete em La Matanza, região metropolitana de Buenos Aires, em 19 de setembro. Contudo, essa foi uma armadilha que as levou até uma casa em Florencio Varela, outro local da região metropolitana, conhecida por ser um ponto de tráfico de drogas. Lá, elas foram torturadas e assassinadas na mesma noite.

A principal linha de investigação aponta para uma ligação do crime com o tráfico de entorpecentes. Segundo o ministro da Segurança da Província de Buenos Aires, Javier Alonso, não se descarta a hipótese de que as vítimas tenham furtado uma quantidade de cocaína.

Javier Alonso informou que a transmissão ao vivo da tortura e assassinato veio à tona após a confissão de um dos suspeitos detidos. Até o momento, nove pessoas foram presas sob suspeita de participação no homicídio.

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