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Ministro da Saúde chama presidente dos EUA de inimigo da saúde
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou nesta quinta-feira, 14, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem chamou de “inimigo da saúde” após a revogação do visto do secretário da pasta, Mozart Júlio Tabosa Sales, e do ex-funcionário do governo brasileiro, Alberto Kleiman, por conta do programa Mais Médicos.
Durante a inauguração da fábrica de hemoderivados da Hemobrás em Goiana (PE), Padilha destacou a importância da colaboração com médicos cubanos e expressou orgulho pelo trabalho dos servidores públicos envolvidos.
Ele ressaltou que os familiares dessas pessoas também tiveram a entrada aos Estados Unidos proibida. O ministro fez críticas às políticas adotadas pelo líder norte-americano, que classificou como negacionistas.
“Não enfrentamos apenas o aumento das tarifas. Estamos lidando, na figura do atual presidente dos EUA, com um inimigo da saúde mundial. Desde o começo de seu governo, ele tem atacado a saúde global”, afirmou o ministro. “Ele cortou o financiamento à produção de vacinas nos EUA e iniciou uma perseguição contra pesquisadores nessa área.”
Padilha acrescentou que muitos pesquisadores estão migrando para o Brasil após enfrentarem dificuldades nos EUA por causa dessa perseguição. Ele também criticou a saída dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras medidas do governo Trump.
“Ele deixou de integrar os principais fundos para produção de vacinas e cancelou contratos com empresas americanas, recusando-se a investir nas vacinas de RNA mensageiro”, explicou Padilha, que comparou a situação com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Enquanto isso, nosso país está criando duas unidades para produção de vacinas de RNA mensageiro. O Brasil está prestes a ultrapassar os EUA nessa inovação tecnológica.”

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