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Ministro da União Brasil nega saída e elogia governo Lula

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O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), declarou nesta quinta-feira (21/8) que não tem intenção de deixar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar da pressão para que ele e outros ministros ligados à federação formada entre União Brasil e Progressistas (PP) se afastem esta semana.

A convenção que consolidou a federação União Progressista em Brasília, na última terça-feira (19/8), foi marcada por inúmeras críticas ao governo petista. O evento foi interpretado como um movimento da ‘frente anti-Lula’ para as eleições de 2026. No entanto, quatro ministros do governo atual são alinhados a esse grupo.

Celso Sabino afirmou em entrevista durante a abertura da Feira Nacional do Turismo em São Paulo que, apesar das críticas, há conquistas importantes no país. “Muitas pessoas não querem reconhecer os progressos alcançados no nosso país. Atualmente, temos uma taxa de desemprego histórica abaixo de 6%, crescimento industrial nos melhores níveis da última década e o Brasil entre as dez maiores economias do mundo. Alguns preferem focar em outros temas, enquanto temos muito a celebrar”, destacou.

Ele ressaltou também que existem políticos dentro da federação União Progressista que reconhecem os avanços promovidos pela atual administração. “Em todos os partidos políticos, existem diferentes visões, até mesmo entre os familiares. Não podemos negar a realidade. Assim como no União e no PP, muitos reconhecem as melhorias realizadas por meio das obras, serviços e ações do governo do presidente Lula”, comentou.

Quando questionado sobre uma possível saída do governo, Sabino respondeu categoricamente “não”.

A convenção partidária da União Progressista, realizada na terça-feira passada, causou desconforto aos ministros do governo Lula ligados à federação.

Além de Celso Sabino, os ministérios de Esporte, Comunicações e Integração também são representados por integrantes da federação: André Fufuca, Frederico de Siqueira Filho e Waldez Góes, respectivamente. Estes últimos dois são indicações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

No evento, os ministros ficaram afastados da mesa principal, que contou com a liderança do União Brasil e do PP. Eles assistiram aos discursos contundentes de governadores oposicionistas, incluindo Ronaldo Caiado (União) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), este último apontado como o provável candidato do grupo para a Presidência em 2026.

Em sua intervenção, Caiado pediu uma postura mais decidida da federação: “Um partido deve ter uma posição definida e clara. É fundamental lançar um candidato próprio. A meta é vencer a eleição e impedir a reeleição do presidente Lula”, declarou, sendo fortemente aplaudido pelos líderes presentes.

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