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Ministros e presidente do BC irão esclarecer dúvidas no Congresso

Três ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, estarão presentes no Congresso nesta quarta-feira (9) para esclarecer suas ações.
Às 9h30, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participará da sessão da comissão da Câmara correspondente à sua pasta para discutir os efeitos da medida provisória que amplia a Tarifa Social de Energia Elétrica.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, serão beneficiados 115 milhões de consumidores com a isenção ou redução na conta de luz. A ida de Silveira ao Congresso acontece em um contexto de tensões crescentes entre ele e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), por indicações para agências reguladoras.
Simone Tebet (Planejamento) falará, às 10h, em uma audiência conjunta de três comissões sobre o plano de integração dos países da América do Sul e cinco rotas para estimular o comércio nacional. A intenção é diminuir consideravelmente o tempo e o custo do transporte de mercadorias para a Ásia, via oceano Pacífico. Parlamentares das comissões de Fiscalização Financeira e Controle, Integração Nacional, e Viação e Transportes farão perguntas sobre o projeto.
À tarde, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, participará da reunião do Grupo de Trabalho sobre a reforma administrativa, criado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta.
A sessão da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, às 10h, contará com a presença do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que falará sobre a atuação da instituição na economia.
A participação de Galípolo no Congresso foi solicitada por deputados da base governista, entre eles Florentino Neto (PT-PI) e Laura Carneiro (PSD-RJ). Esta convocação ocorre em meio a críticas do setor produtivo e da oposição devido à taxa Selic estar em 15% ao ano.
Nesta terça-feira, Galípolo informou que o Banco Central trabalha em um modelo que oferecerá nova alternativa à caderneta de poupança para financiamento imobiliário, mas ressaltou que a transição será longa.
Conforme divulgado, o BC já apresentou o projeto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que solicitou agilidade na criação do novo formato para financiamento habitacional. Diante da queda na popularidade, o presidente deseja garantir recursos para que a classe média possa adquirir a casa própria.
O principal objetivo é desbloquear o crédito para compra de imóveis de até R$ 1,5 milhão para a classe média, flexibilizando os fundos da poupança retidos no BC e criando mecanismos para tornar os contratos corrigidos pelo IPCA mais atrativos.
Atualmente, a poupança é a maior fonte para o crédito imobiliário, mas tem perdido participação devido à queda no saldo das cadernetas, diante do aumento no acesso a opções de investimento mais rentáveis.
Além disso, estavam previstas audiências com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, o ministro da Educação, Camilo Santana, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira. Contudo, essas reuniões foram adiadas para nova data.

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