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Moçambique divulga pacote de medidas para reduzir impactos do ciclone Idai

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Entre outras medidas, o governo irá realizar uma campanha de vacinação contra o cólera, que já regista mais de 130 casos em Beira

O ciclone Idai deixou 468 mortos e mais de 1,5 mil feridos em Moçambique (Mike Hutchings/Reuters)

Um pacote de medidas será implementado em Moçambique para reduzir os impactos sociais, materiais e econômicos decorrentes da passagem do Ciclone Idai. A tempestade deixou 468 mortos e mais de 1,5 mil feridos no país.

Entre as ações estão redução de taxas em eletricidade e transportes e assistência médica gratuita, além de uma campanha de vacinação contra o cólera – que já regista mais de 130 casos na cidade da Beira. As medidas serão implantadas até o fim do ano.

“Conscientes dos danos humanos, materiais e financeiros causados por este desastre natural, o meu governo, no quadro da lei de calamidades naturais, aprovou um pacote de medidas iniciais que irão mitigar impactos nos setores sociais e econômicos nas áreas afetadas”, disse, nessa quinta-feira (28), o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi.

Em relação à eletricidade, o valor da fatura da indústria e comércio será reduzido para a metade. Nos transportes ferroviários, o governo moçambicano também vai reduzir em 50% as tarifas para os passageiros nas linhas de Sena e Machipanda, que atravessam a região centro, bem como no transporte de materiais de construção.

Para os alunos afetados, o governo decidiu redistribuir livros e cadernos escolares. E os agricultores vão beneficiar de uma distribuição gratuita de mil toneladas de sementes, além de 100 mil utensílios agrícolas.

Ajuda internacional

Com o término das operações de salvamento, a fase que se segue é a de assistência humanitária às famílias afetadas, com destaque para a prestação de cuidados de saúde, alimentação, abrigo e saneamento.

De acordo com Filipe Nyusi, as instituições nacionais e internacionais vão trabalhar “para otimizar os recursos disponíveis de forma transparente para que cheguem aos que realmente necessitam”. O chefe de Estado também afirmou que o governo moçambicano vai trabalhar com uma agência internacional para a gestão dos recursos destinados às vítimas do ciclone.

Fonte Exame

 

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