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Economia

Moody’s Analytics aumenta previsão de crescimento da América Latina para 2,2%

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A Moody’s Analytics revisou para cima a estimativa de crescimento da América Latina em 2025, ajustando a previsão de 2,1% para 2,2%. Essa revisão reflete um desempenho melhor do que o esperado em grande parte da região no primeiro trimestre, com destaque para países como Argentina, Brasil e Chile.

No primeiro trimestre de 2025, a economia latino-americana cresceu 3,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior, superando a expectativa inicial da Moody’s de 2,6%, divulgada em dezembro.

Especificamente no Brasil, a maior economia regional, a atividade econômica demonstrou resistência mesmo diante dos desafios fiscais recentes e da inflação ainda elevada. Segundo relatório da Moody’s Analytics enviado a clientes, o mercado de trabalho fortalecido foi fundamental para sustentar o crescimento do consumo privado, mesmo com políticas monetárias mais restritivas em vigor.

No Chile, a economia foi impulsionada pelo setor de mineração no primeiro trimestre, beneficiada pelos preços recordes do cobre.

Na Argentina, o programa de estabilização econômica começou a apresentar resultados positivos, com queda significativa da inflação desde o final de 2024 e rápido crescimento do crédito. Apesar dos desafios existentes, a economia argentina iniciou uma recuperação sólida que deve continuar até 2026, segundo avaliação da Moody’s.

De modo geral, para a região, a valorização das moedas locais e os preços das commodities acima do esperado ajudaram a impulsionar a economia, enquanto os impactos da guerra comercial global foram limitados.

Perspectivas para 2026

Por outro lado, a Moody’s Analytics revisou para baixo a projeção de crescimento da América Latina para 2026, de 2,5% para 2,1%. Entre os motivos para essa redução estão a incerteza gerada pela guerra comercial e outras políticas dos Estados Unidos, que ainda podem afetar a economia mundial, além das eleições previstas para o próximo ano, que poderão influenciar a política econômica, a confiança dos investidores e a estabilidade política regional.

Desafios fiscais continuarão a impactar alguns países, como México, Brasil e Colômbia, trazendo restrições importantes para suas economias, aponta a consultoria.

O ano de 2026 será marcado por eleições presidenciais no Brasil, Chile, Colômbia e Peru, além das eleições legislativas na Argentina.

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