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Moradores afetados por incêndio em Paraisópolis enfrentam longas filas para receber kit assistencial
Centro de Assistência Social distribuiu colchões e cestas básicas para vítimas. Menos de 24 horas após incêndio, terreno já foi demarcado para novas construções.
O fogo atingiu o local na tarde de quarta-feira (1º). Menos de 24 horas após o incêndio, o terreno já havia sido demarcado para a construção de novas moradias.
Depois de perder tudo o que tinham, os moradores de Paraisópolis tiveram que perder tempo em uma fila enorme em frente ao Centro de Assistência Social da Vila Andrade nesta quinta-feira (2).
Moradores esperaram horas para conseguir retirar o kit. O Centro de Assistência Social diz que não esperava receber tanta gente.
A assistente social Lylian Concellos tentava tranquilizar as famílias e disse que todos os cadastrados serão atendidos. “Nós pedimos que as pessoas compreendam que somos poucos, mas atenderemos a todos”, disse.
Reconstrução
A área atingida pelo fogo na favela de Paraisópolis é conhecida pelos moradores como Grotão. É uma área de risco e íngreme. Apesar disso, o terreno já foi quase todo remarcado pelos moradores novamente.
Algumas pessoas já colocaram as estacas e começaram a construir.
Área irregular
A área onde aconteceu o incêndio era um barranco de terra em 2014. Mas a ocupação irregular acabou tomando conta da região. Imagens de satélite mostram a ocupação da área. Ano a ano, o que era marrom foi dando lugar ao cinza das telhas.
Números
Os bombeiros informaram que, somente neste ano, já aconteceram 102 incêndio em favelas em todo o estado. Deste total, 43 estavam na capital e em cidades da Grande São Paulo.
No ano passado a corporação registrou, em todo o estado, 325 incêndios, sendo 230 na capital e na região metropolitana.
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