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Moradores do Jardim Botânico e da Asa Sul reclamam dos buracos nas pistas
Depois de um investimento de R$ 16,5 milhões na manutenção das pistas do DF, os buracos voltam a ser um problema na vida do brasiliense. O valor foi o montante gasto no ano passado pelo governo anterior em operações tapa buraco e em obras de recapeamento realizadas pela Novacap e por empresas terceirizadas. No Jardim Botânico, em um balão próximo à Avenida do Sol, os motoristas são obrigados a desviar de crateras. O Correio observou o trânsito no local por cerca de 20 minutos. Quase flagrou um acidente por causa do problema viário.
A aposentada Sueli Ferreira Lima, 57 anos, conta que o buraco se abriu no fim de 2014. Segundo ela, basta chover para que o asfalto do Jardim Botânico fique deteriorado. Em um dia desses, não viu o buraco e quase estragou o carro novo. “Primeiro, foi um susto. Depois, fiquei com muita raiva.” A técnica de enfermagem Leide Bernardo, 38, diz que os moradores precisam colocar pedras e terra nas falhas para diminuir o impacto nos veículos. “Era muito maior. As pessoas arrumam porque se viram como podem. Mas, mesmo assim, se chove, a terra vira lama, e o buraco fica enorme de novo”, conta.
A buraqueira se espalha pela capital federal. No terminal rodoviário localizado no fim da Asa Sul, os motoristas se revoltam com a situação. Há cerca de três anos, uma enorme depressão atrapalha quem circula por ali. O rodoviário Antônio José Andrade do Nascimento, 54 anos, diz que nunca houve um reparo decente no piso. “Jogam barro dentro e, em uma semana, volta a ficar assim. E, pior, fica uma lama horrível na rua toda”, reclama.
A Novacap informou, por meio de nota, que realiza operações tapa buracos em diversas regiões do DF e que Ceilândia, Brasília, Cruzeiro, SCIA, Samambaia e lagos Sul e Norte foram atendidos. O órgão acrescentou que fornece massa asfáltica para todas as administrações regionais, que também podem fazer o serviço de manutenção. No entanto, as operações da Novacap estão temporariamente paralisadas, pois as empresas contratadas para o trabalho estão paradas por falta de disponibilidade financeira.
Fonte: Correio Web
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