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Moraes aprova saída de Bolsonaro para hospital com escolta policial

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que o ex-presidente Jair Bolsonaro fosse a um hospital no domingo (14) para realizar um procedimento médico, acompanhado por escolta policial.

Bolsonaro está cumprindo prisão domiciliar e necessita de permissão do ministro Alexandre de Moraes para deixar sua residência. Esta é a segunda vez em pouco mais de um mês que o ex-presidente solicita autorização para sair por motivos de saúde.

O procedimento a ser realizado é uma cirurgia para remoção de lesões na pele, chamada exérese e sutura de hemangioma, linfangioma ou nevus. As razões indicadas são a presença de um nevo melanocítico no tronco (uma pinta) e uma neoplasia de comportamento incerto, um tumor que pode ser benigno ou maligno.

Moraes determinou que Bolsonaro apresente ao Supremo, no prazo de 48 horas após o procedimento, um atestado comprovando a realização da consulta, incluindo datas e horários. Além disso, ele reforçou que todos os veículos que saírem da residência do ex-presidente serão revistados, conforme decisão tomada em agosto.

A ida de Bolsonaro ao hospital acontece dois dias após o julgamento da ação penal da trama golpista, na qual ele é acusado de tentativa de golpe de Estado.

No mês anterior, o ex-presidente já havia sido autorizado a realizar exames hospitalares, após os quais foi constatada persistência de esofagite e gastrite, além de sinais residuais de infecções pulmonares recentes.

Seus advogados alegam que a saúde fragilizada impede Bolsonaro de comparecer presencialmente às sessões do julgamento, que ele acompanha de casa com permissão judicial.

O advogado Paulo Amador Bueno destacou que a condição de saúde do ex-presidente é delicada, com crises intensas de soluço e orientação médica para que ele permaneça em casa devido ao estresse físico e emocional que as sessões causam.

Aliados e familiares relatam que Bolsonaro vem apresentando crises de soluços e falta de ar nos dias que antecederam o julgamento, sintomas atribuídos a uma esofagite decorrente de um procedimento abdominal realizado em abril.

Bolsonaro já passou por seis cirurgias relacionadas à facada recebida em 2018 durante a campanha eleitoral, incluindo operações de desobstrução intestinal e correções de hérnias e outras complicações decorrentes da lesão original.

Em 13 de abril de 2025, ele foi submetido a uma cirurgia extensa que durou 12 horas, com procedimento para liberar aderências e reconstruir a parede abdominal. O comunicado médico informou que a cirurgia ocorreu sem intercorrências, sem necessidade de transfusão, e que Bolsonaro estava clinicamente estável na Unidade de Terapia Intensiva, sem dor e recebendo cuidados clínicos, nutricionais e preventivos contra infecções.

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