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Moraes decide condenar cinco líderes da PM-DF por falha em 8/1 e inocenta dois
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira para condenar os cinco membros da antiga liderança da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) por negligência nos eventos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. Ademais, Moraes decidiu inocentar dois dos acusados.
O julgamento está ocorrendo no plenário virtual entre os ministros da Primeira Turma e deve continuar até o dia 5 de dezembro.
Moraes votou pela condenação dos cinco réus de patentes elevadas, todos coronéis da PM. Dois deles ocuparam cargos de comando na corporação no Distrito Federal: Fábio Augusto Vieira, que era comandante-geral no dia 8, e Klepter Rosa Gonçalves, vice-comandante que assumiu o posto após o afastamento e prisão de Vieira, resultado dos desdobramentos dos atos.
Outros acusados incluíram Jorge Naime Barreto e Paulo José Ferreira de Souza, chefe e subchefe do Departamento de Operações, respectivamente, e Marcelo Casimiro, ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional, responsável pela área da Esplanada dos Ministérios.
Por outro lado, o ministro defendeu a inocência do major Flávio Silvestre Alencar e do segundo-tenente Rafael Pereira Martins, que lideraram pelotões do choque durante os acontecimentos.
A acusação central baseou-se nas falhas na preparação da segurança durante os atos golpistas e na troca de mensagens entre os policiais que indicavam apoio ao movimento.
Para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ficou evidente a participação dos réus na propagação de conteúdo antidemocrático e está claro nos autos que houve uma omissão proposital no emprego do efetivo necessário da Polícia Militar para assegurar a segurança e impedir os atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes.
Na fase final da defesa, os sete acusados refutaram as acusações feitas contra eles e solicitaram sua inocência.


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