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Moraes decide que escolta de Bolsonaro ficará só com PF e Polícia Penal
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que todo o transporte, deslocamento e escolta do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar, seja realizado exclusivamente pela Polícia Federal ou pela Polícia Penal, conforme necessário.
A decisão exclui agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que agora são responsáveis apenas pela segurança dos familiares do ex-presidente.
Na segunda-feira, Moraes solicitou explicações da Polícia Penal do Distrito Federal, ligada ao governador Ibaneis Rocha, aliado de Bolsonaro, sobre o motivo de o transporte de Bolsonaro não ter sido imediato após sua liberação do hospital, onde realizou exames.
Antes de embarcar no carro para voltar para casa, o ex-presidente permaneceu em pé por cerca de cinco minutos enquanto apoiadores cantavam o Hino Nacional e entoavam gritos de apoio. Ele cumprimentou alguns policiais da escolta com a cabeça, mas não falou com os apoiadores.
A Polícia Penal do DF informou que havia muitas pessoas próximas à viatura, o que representava risco de desordem, e por isso os policiais optaram por evitar o uso da força ou comandos verbais para embarque imediato.
Na decisão, Moraes enfatiza a necessidade de uniformização dos procedimentos para deslocamento e segurança do custodiado, para evitar problemas recentes, como desembarque e embarque em locais inadequados e exposição prolongada do ex-presidente a aglomerações e entrevistas improvisadas.

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