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Moraes diz que reunião com embaixadores divulgou desinformação em massa

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira (9) que o encontro em que o ex-presidente Jair Bolsonaro questionou as urnas eletrônicas diante de embaixadores talvez seja lembrado como um dos momentos mais críticos de submissão do país.
A reunião foi central para a condenação de Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que resultou em sua inelegibilidade.
Moraes ainda criticou a tentativa dos bolsonaristas de envolver o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que os últimos fatos indicam que essa conversa preparava o Brasil para voltar a ser uma colônia, mas agora não mais de Portugal.
Segundo o ministro, a reunião com os embaixadores foi exibida para espalhar informações falsas em larga escala, usando notícias, vídeos e fotos falsificadas para desacreditar o Poder Judiciário e a Justiça Eleitoral perante diversas autoridades estrangeiras, além de preparar o terreno para deslegitimar os resultados eleitorais, com o objetivo de manter o grupo político no poder independentemente das eleições.
Moraes também refutou a justificativa de Bolsonaro de que outros presidentes também têm encontros com embaixadores.
“Naturalmente, reunir-se com embaixadores não é ilegal. O que é inaceitável é o conteúdo tratado na reunião. Foi mais um ato que atentou contra a democracia, o estado democrático de direito e o Poder Judiciário. O Tribunal Superior Eleitoral reconheceu isso ao julgar procedente a ação investigatória eleitoral”, declarou o ministro.

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