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Moraes mantém prisão de militares acusados de planejar ataque a Lula e Alckmin

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou nesta terça-feira (8) a manutenção da prisão preventiva do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima e do general da reserva Mário Fernandes. Eles estão sendo processados por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Hélio Ferreira Lima é apontado como o idealizador do plano chamado “Punhal Verde Amarelo”, que incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do próprio ministro Moraes.

Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o tenente-coronel também teria monitorado, dentro do mesmo plano, o presidente eleito, seu vice e o ministro do STF. Essas ações teriam o objetivo de garantir a permanência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, mesmo após a derrota eleitoral de 2022.

Ferreira Lima, que integrava as Forças Especiais do Exército, conhecido como “kids pretos”, foi preso preventivamente durante a Operação Contragolpe, em novembro de 2024. Até o momento, não houve resposta da defesa do militar.

A denúncia também cita que ambos teriam realizado “ações táticas” para persuadir o alto comando do Exército a apoiar o golpe, incluindo a divulgação de uma carta assinada por oficiais superiores criticando o Judiciário e apontando uma suposta insegurança jurídica e instabilidade política no país.

Ao recusar o pedido da defesa para soltar Ferreira Lima, Alexandre de Moraes ressaltou a importância de manter a ordem pública e assegurar o processo legal, fortalecendo sua decisão com o recebimento da denúncia. O ministro afirmou que não existem motivos novos que justifiquem a liberdade do acusado.

Da mesma forma, o recurso da defesa do general da reserva Mário Fernandes, que ocupou o cargo de número dois da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro, foi rejeitado e sua prisão mantida. Ele é apontado como um dos responsáveis por coordenar a tentativa de golpe após as eleições de 2022.

A denúncia atribui a Fernandes a coordenação de ações para monitorar e neutralizar de forma violenta autoridades públicas, em parceria com Marcelo Câmara, dentro do plano Punhal Verde Amarelo. Ainda segundo o Ministério Público, ele teve contato com líderes ligados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Fernandes está preso preventivamente desde 19 de novembro do ano passado. A prisão foi determinada por Moraes após a Polícia Federal encontrar mensagens em que ele estimulava ações antidemocráticas lideradas por Bolsonaro, além de documentos com plano de assassinato de autoridades.

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