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Moraes permite cirurgia de Bolsonaro no Natal

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O ministro Alexandre de Moraes autorizou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que ele seja internado no dia 24 de dezembro, com o objetivo de realizar uma cirurgia para corrigir uma hérnia inguinal bilateral. O procedimento está previsto para ocorrer no dia 25 de dezembro.

Na decisão, Moraes determinou que o transporte e a segurança de Bolsonaro sejam feitos pela Polícia Federal de forma discreta, com o desembarque ocorrendo diretamente nas garagens do hospital. A Polícia Federal deverá entrar em contato com o hospital antecipadamente para ajustar os detalhes da internação.

A PF é responsável por garantir vigilância completa e segurança ao custodiado durante sua estadia, mantendo equipes prontas para qualquer eventualidade. Além disso, a segurança deverá ser mantida 24 horas por dia, com ao menos dois policiais federais posicionados na porta do quarto, além de outras equipes conforme necessário dentro e fora do hospital.

Foi proibida a entrada no quarto hospitalar de dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares, com exceção dos equipamentos médicos indispensáveis, e a Polícia Federal deve assegurar que essa regra seja cumprida.

A autorização para a cirurgia foi concedida após uma perícia da Polícia Federal que indicou a necessidade do procedimento médico. Embora a cirurgia precise ser realizada o quanto antes, descobriu-se que não se trata de uma emergência, permitindo que a data fosse sugerida pelos advogados.

Segundo os peritos, o ex-presidente sofre com uma lesão em um nervo que está causando soluços frequentes, resultado de uma cirurgia anterior. Essa lesão precisa ser corrigida cirurgicamente para cessar as crises.

A hérnia inguinal acontece quando parte do intestino ou tecido abdominal projeta-se através de uma área enfraquecida ou abertura na parede muscular da virilha, formando uma protuberância.

Alexandre de Moraes ressaltou que Bolsonaro possui boas condições para receber cuidados na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, onde cumpre uma pena de 27 anos e três meses aplicada pelo Supremo Tribunal Federal devido a uma tentativa de golpe de Estado.

O ministro também destacou que o local da custódia está próximo ao hospital particular onde são realizados atendimentos emergenciais, inclusive mais próximo do que a residência do ex-presidente, garantindo que em caso de emergência o deslocamento será eficiente.

Além disso, Moraes enfatizou que Bolsonaro descumpriu reiteradamente as medidas cautelares que resultaram em sua prisão domiciliar em agosto e cometeu atos que indicaram uma tentativa de fuga, o que motivou sua prisão preventiva no mês passado.

Entre esses atos, está a tentativa de romper sua tornozeleira eletrônica, ato admitido pelo próprio ex-presidente. O laudo pericial demonstra que Jair Messias Bolsonaro tentou violar o equipamento, causando danos severos e realizando soldagem para abrir e permitir sua fuga.

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