O juiz Sergio Moro protestou contra o habeas corpus que encerrou a prisão preventiva do ex-gerente da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva.
O executivo será solto nesta segunda (30), após decisão do Tribunal Regional Federal, em Porto Alegre. Ele já foi condenado pelo magistrado, e respondia em liberdade até ser detido na 46ª fase da Lava Jato, na última semana.
Segundo o juiz, manter Luis Carlos Moreira da Silva em liberdade “significa, na prática, premiar o comportamento de destruição de provas e colocar em risco a recuperação do produto do crime e aplicação da lei penal”.
Moro diz nos autos Moreira da Silva apagou seletivamente de sua caixa postal mensagens incriminatórias que teria trocado com outros executivos da Petrobras.
E que a prisão cautelar só não foi decretada antes porque o MPF a requereu somente nas alegações finais. Também afirma que essa prova produzida durante a instrução da ação penal foi essencial para os fundamentos da prisão preventiva.
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