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Morte de ativista coloca Brasil sob pressão internacional
Agora, a ONU exige que investigações sejam “independentes e rigorosas”
As informações fazem parte de cartas confidenciais obtidas pelo jornal. Nenhuma foi respondida. Procurado pela reportagem, o Itamaraty não se manifestou. “Nos últimos 15 anos, o Brasil tem assistido ao maior número de assassinatos de ativistas ambientais e de terra em todo o mundo, chegando à média de uma morte por semana. Os povos indígenas estão especialmente ameaçados”, denunciaram relatores das Nações Unidas em uma carta em 2017.
Agora, a ONU exige que investigações sejam “independentes e rigorosas”. Outras entidades internacionais, como Anistia Internacional, Human Rights Watch e Transparência Internacional, também criticaram a situação no País e pediram respostas diante da execução.
Europa
Houve ainda reação na Europa. O partido espanhol Podemos enviou carta à Comissão Europeia exigindo que bloco condene o crime e suspenda as negociações comerciais em torno do acordo de livre comércio entre Europa e Mercosul. O pedido também foi feito por outros grupos do Parlamento Europeu, em especial a aliança de 52 euro deputados que integram a Esquerda Europeia Unida.
Imprensa
Diversos veículos de comunicação internacionais repercutiram o assassinato de Marielle. Jornais como “The Guardian” (Inglaterra), “The New York Times” (Estados Unidos) e “Le Monde” (França) reproduziram em seus sites informações sobre o crime.
A agência espanhola EFE ainda lembrou da intervenção do Exército na segurança pública do Rio de Janeiro e destacou que o ataque aconteceu um dia depois da vereadora voltar a criticar a intervenção federal em mensagem nas redes sociais.
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