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Motta afasta 5 deputados por até 6 meses após motim

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O presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) tomou a decisão de suspender os mandatos por até seis meses de cinco deputados: Marcos Pollon (PL-MS), Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Camila Jara (PT-MS).

As sanções foram motivadas pelo tumulto ocorrido recentemente, quando apoiadores de Bolsonaro bloquearam o começo da sessão da Câmara, ocupando a Mesa Diretora do plenário.

A medida ainda passará pela avaliação do Conselho de Ética, que deverá analisar o caso nos próximos dias. Conforme divulgado pela Secretaria-Geral da Mesa, todas as denúncias referentes às ações durante o motim foram enviadas para a Corregedoria Parlamentar. Um pedido formal dos partidos PT, PSB e PSOL solicitando a suspensão dos cinco parlamentares deu início às investigações.

Alguns dos parlamentares já estavam sob análise do presidente Hugo Motta. Por enquanto, Paulo Bilynskyj (PL-SP) não sofrerá afastamento. Entre os punidos, inclui-se uma deputada do PT, Camila Jara, acusada pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) de empurrá-lo durante a confusão, o que ela nega, esclarecendo que houve um empurra-empurra e que apenas afastou o parlamentar, que pode ter perdido o equilíbrio.

De acordo com informações do Estadão, Marcos Pollon foi o último a resistir, tendo que ceder a presidência da Câmara para Hugo Motta retomar os trabalhos. Ele chegou a insultar o presidente da Câmara com xingamentos.

Os partidos de esquerda afirmam, na denúncia, que Zé Trovão tentou impedir fisicamente Hugo Motta de reassumir a Mesa Diretora, ressaltando que a liberdade de expressão parlamentar não inclui o direito de impedir o exercício oficial de funções públicas.

Espera-se que o Conselho de Ética tenha uma agenda intensa, analisando representações relacionadas ao motim e outras já apresentadas, como as envolvendo Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente está nos Estados Unidos, onde há pedidos de suspensão e cassação protocolados.

Fontes indicam que mais de vinte representações poderão ser analisadas pelo colegiado.

A oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso encerrou uma paralisação que durou mais de 30 horas na noite de quarta-feira, 6. Os parlamentares haviam impedido o início dos trabalhos legislativos desde terça-feira, 5, após o recesso, cobrando a pauta de três projetos pelos presidentes da Câmara e do Senado Federal.

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