Motta enfrenta Lula e impulsiona projeto antifacção

André Mendonça, ministro crítico do ativismo judicial, declarou: “Esperem de mim equilíbrio” em sua atuação no STF.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Rep-PB), tomou a iniciativa de desafiar o governo Lula (PT) ao pautar a votação do projeto de lei antifacção, relatado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP). Esse texto enfrentou diversos ajustes para definir sua versão final, devido à insegurança inicial de Motta, que relutava em enfrentar temas controversos. No entanto, ele percebeu que o verdadeiro problema do PT é político, envolvendo a tentativa de impedir um relator que não é alinhado ao governo.

Guilherme Derrite, especialista em segurança, aceitou a relatoria sem reclamações e foi elogiado pelo presidente da Câmara. Motta declarou que a escolha do relator foi uma decisão pessoal sua, ressaltando que Derrite já havia demonstrado interesse pelo cargo.

Derrite também relatou a revogação da “saidinha” para presos, uma medida criticada por permitir benefícios a detentos que já estavam no regime aberto.

Lula mantém ressentimento, já que Derrite liderou a rejeição do veto presidencial ao fim dessa “saidinha”, representando uma derrota para o governo.

No estado do Rio de Janeiro, o PL ainda não definiu seus candidatos ao Senado para 2026. A situação política está influenciada pela operação policial contra facções criminosas, que elevou a popularidade do governador Cláudio Castro, além da decisão de Flávio Bolsonaro sobre disputar ou não a presidência no próximo ano. O partido enfrenta um excesso de candidatos competitivos e deve definir sua estratégia até março de 2026.

Há também preocupações quanto a uma chapa que possa enfraquecer o PSD local, com o possível lançamento de Eduardo Paes ao governo do estado. Além disso, Carlos Portinho pretende buscar a reeleição no Senado, cargo que ocupa desde 2020, após a morte de Arolde de Oliveira.

Na COP-30, o chanceler alemão Friedrich Merz expressou insatisfação com o evento, apelidado de “Flop-30”, apesar de ter se encontrado com Lula.

Para Jaques Wagner (PT-SP), líder de Lula no Senado, a discussão sobre o projeto antifacção não deve ser usada como instrumento eleitoral, o que poderia gerar ressentimentos.

Na política chilena, o candidato conservador José Antonio Kast tem 95% de chance de vitória segundo análises, mesmo após ficar atrás da comunista Jeannette Jara no primeiro turno.

Ativistas de redação costumam rotular de “ultraconservador” qualquer político que enfrente a esquerda nas urnas, e a vitória da direita no Chile com 70% dos votos é vista como uma afronta pessoal.

O deputado Marcel van Hatten (Novo-RS) criticou a atuação do presidente da CBPA, Abraão Lincoln Ferreira, que movimentou grandes valores financeiros, mas declarou ganhos mensais muito baixos à Receita Federal.

A CPI do Crime Organizado, liderada pelo petista Fabiano Contarato (ES), realiza sua primeira sessão efetiva duas semanas após ser instalada, com poucos avanços práticos até o momento.

Apesar da resposta aos ofícios enviados, os documentos recebidos indicam principalmente nomeações de servidores e pedidos de prorrogação de prazos.

Lula cometeu mais uma gafe ao elogiar a ministra Margareth Menezes (Cultura), dizendo que ela era “um desastre”.

Em suma, combater facções criminosas não deveria ser tarefa tão complicada.

PODER SEM PUDOR

Paulo De Carli, vereador e sobrinho do ex-senador Carlos Alberto De Carli, referiu-se pejorativamente a autoridades como “três patetas”, mas depois pediu audiência ao então prefeito de Manaus, Serafim Corrêa, que recusou dizendo que “o pateta está ocupado”.