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MP pediu ao Coaf informações sigilosas sobre Flávio Bolsonaro, diz defesa

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Pedido dos promotores foi um dos argumentos colocados por advogados ao solicitarem suspensão da investigação sobre Queiroz no STF

Flávio Bolsonaro: Senador eleito conseguiu suspensão de investigação ao alegar foro privilegiado (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Brasília – O Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informações sobre movimentações do filho do presidente  fique suspenso até que o relator da Reclamação, ministro Marco Aurélio Mello, se pronuncie. Jair Bolsonaro (PSL), o senador eleito Flávio Bolsonaro.

O pedido dos promotores ao Coaf foi um dos motivos elencados pela defesa do primogênito de Bolsonaro que fizeram o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender a investigação. A decisão determina que o processo

Segundo a decisão de Fux, o pedido do MP-RJ visava o acesso a todas as comunicações de transações suspeitas que podem ter sido realizadas por Flávio Bolsonaro no período entre 2007 a dezembro de 2018.

“O Reclamante assinala que, em 14/12/2018, depois de confirmada sua eleição para o cargo de Senador da República, o órgão ministerial local requereu ao COAF informações sobre dados sigilosos de sua titularidade, abrangendo o período de abril de 2007 até a data da implementação da diligência, a pretexto de instruir referido procedimento investigativo”, diz trecho da decisão de Fux.

Segundo a defesa de Bolsonaro, o “MPE/RJ utilizou-se do COAF para criar ‘atalho’ e se furtar ao controle do Poder Judiciário, realizando verdadeira burla às regras constitucionais de quebra de sigilo bancário e fiscal”.

O entendimento do Supremo sobre o alcance do foro privilegiado pesou na decisão de Fux de suspender o procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas de Queiroz.

A suspensão foi determinada na quarta-feira, 16, mesmo dia em que o pedido foi protocolado na Corte. Fux está exercendo interinamente a presidência da Corte por causa das férias do ministro Dias Toffoli e é responsável pelo plantão durante o período de recesso judiciário.

Fonte: Portal Exame

 

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