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MPSP investiga corrupção e tráfico de armas por ex-jogador do Palmeiras

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Em 2023, o Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou a Operação Penalidade Máxima, que revelou um esquema de manipulação de resultados em partidas de futebol profissional para favorecer apostas esportivas. Agora, novas investigações se estendem para São Paulo.

Dados extraídos do celular de Romário Hugo dos Santos, conhecido como Romarinho e ex-jogador que se destacou nas categorias de base do Palmeiras, indicam possíveis novos casos de corrupção esportiva, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro via compra e venda de veículos.

Quem é Romarinho

Romarinho foi visto como uma promessa nas categorias de base do Palmeiras entre 2009 e 2013. Como profissional, participou de duas partidas pelo time B do clube, mas não teve continuidade na equipe principal.

Ele atuou também por times como Atibaia, Atlético Sorocaba, Ypiranga, Passo Fundo, Guaratinguetá e Ponte Preta, seu último clube como profissional. Romarinho encerrou precocemente sua carreira esportiva aos 25 anos.

Atualmente com 31 anos, foi sentenciado a 22 anos de prisão por sua participação na manipulação de cinco jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022. Em agosto, a Justiça goiana impôs a pena de 22 anos e 10 meses de prisão a Romarinho, reconhecendo sua atuação na organização dos pagamentos das apostas vinculadas aos resultados combinados e no ressarcimento de jogadores envolvidos. Outras duas pessoas também foram condenadas por operarem o esquema, juntamente com mais de 20 jogadores que sofreram sanções esportivas.

As evidências encontradas no celular de Romarinho foram encaminhadas ao Ministério Público de São Paulo (MPSP), que identificou possíveis crimes no estado sem a participação do grupo investigado em Goiás. Acredita-se que, sem o conhecimento dos antigos cúmplices, Romarinho tenha atraído outros jogadores profissionais para o esquema.

Movimentações suspeitas envolvendo veículos e armas

Investigadores chamaram atenção para transações suspeitas ligadas a uma concessionária de carros de luxo. Romarinho é proprietário da “R11 Car Veículos”, localizada na zona norte de São Paulo e muito procurada por jogadores de futebol.

Conversas anteriores à compra de veículos indicam possível fraude e estelionato. Há suspeitas de irregularidades em aquisições de equipamentos eletrônicos e materiais de construção utilizando documentos de terceiros.

Outra linha de investigação, com base em mensagens do celular do ex-jogador, aponta para uma possível negociação ilegal de armas com um contato de São Paulo. Estas transações ocorreram em 2022, ano em que foram manipulados jogos da Série A do Brasileirão.

As suspeitas abrangem crimes como corrupção esportiva, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Até o momento, não foi possível localizar a defesa de Romarinho. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

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