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Mudança inesperada, diz Cláudio Carraly sobre união do Cidadania com PSB
Em conversa nesta quinta-feira (28) na Rádio Folha 96,7 FM, o presidente estadual do Cidadania, Cláudio Carraly, contou que a decisão de formar uma aliança partidária com o PSB foi uma mudança inesperada. Anteriormente, o partido estava unido ao PSDB e tinha membros como a vice-governadora Priscila Krause, hoje no PSD. Carraly relembrou também as raízes progressistas do partido e o apoio à campanha presidencial do ex-governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB.
“Isso foi uma mudança surpreendente que começou antes mesmo das negociações com o PSB”, contou Carraly. “Fomos o primeiro partido a apoiar Eduardo Campos na sua jornada nacional para a Presidência. Naquele momento, o PSB enfrentava dificuldades políticas, com as forças governistas apoiando Dilma, enquanto a oposição buscava outros candidatos. Eduardo era uma terceira via progressista sem muito apoio partidário. Quem deu suporte a ele, além do PSB, foi o PPS. A partir daí, recebi a missão de trazer o partido de volta às suas origens”, acrescentou.
Carraly mencionou a chegada do atual secretário de Meio Ambiente de Pernambuco, Daniel Coelho, em 2018, como a primeira grande mudança da sigla. Naquela época, o partido deixou a base do então governador Paulo Câmara (PSB) e do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).
“Quando Daniel Coelho entrou, tivemos essa mudança porque saímos da base de Paulo Câmara e Geraldo Julio para uma posição de oposição do dia para a noite”, explicou.
Carraly, que era secretário na gestão de Paulo Câmara, deixou o cargo para não causar desconforto ao governador.
Avaliação da gestão Raquel Lyra
Carraly também avaliou a administração da governadora Raquel Lyra (PSB), considerando-a razoável e destacando a sorte que Pernambuco teve com governadores recentes.
“Considero uma gestão satisfatória. Pernambuco tem tido sorte com seus governadores e prefeitos do Recife, com exceções pontuais, sem nenhum desastre administrativo absoluto”, opinou.
Sobre a federação partidária
Carraly comentou que a decisão de se unir ao PSB foi unânime em ambos os partidos, diferente da divisão vista na federação com o PSDB.
“Foi uma decisão unânime dos dois partidos”, afirmou.
Ele mencionou ainda que a oficialização da federação está em andamento, com questões burocráticas sendo finalizadas e previsão de conclusão até dezembro.
“É apenas um processo burocrático. Está avançado e deve ser concluído no final de dezembro, ou faremos um grande evento no início do próximo ano”, detalhou.
Quanto aos requisitos para ingressar no partido, Carraly destacou que o único pedido é ser democrata e que a legenda terá uma postura de defesa da democracia contra a direita radical.
“O partido é aberto a democratas de diferentes correntes, com a única exigência de que sejam democratas”, finalizou.

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