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Mulher do ex-procurador do INSS pede prisão domiciliar por cuidar do filho de 1 ano
Thaisa Hoffmann, médica e esposa do ex-procurador-geral do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a conversão de sua prisão em regime fechado para domiciliar. O pedido foi fundamentado na necessidade de ficar próxima ao seu filho de 1 ano, que está sendo amamentado.
Ela está sendo investigada por intermédio de empresas de consultoria e é suspeita de facilitar pagamentos ilícitos de lobistas e empresários ao seu marido, Virgílio de Oliveira Filho. Estes atos teriam como objetivo beneficiar associações envolvidas em descontos ilegais que prejudicavam aposentados.
Thaisa Hoffmann e Virgílio de Oliveira Filho foram presos na quinta-feira, dia 13 de novembro, durante a Operação Sem Desconto, que apura fraudes no INSS. Atualmente, Thaisa está detida na Superintendência da Polícia Federal no Paraná, enquanto seu filho está aos cuidados da avó. No sábado seguinte à prisão, a criança foi levada para a carceragem para ser amamentada pela mãe.
O pedido de habeas corpus, protocolado por seu defensor Maurício Moscardi Grilo, aguarda análise do ministro Cristiano Zanin, relator do caso. A defesa argumenta que não há motivo para manter Thaisa Hoffmann presa em regime fechado.
De acordo com as investigações, apenas a Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer) teria repassado cerca de R$ 6,6 milhões ao casal. Além disso, eles receberam R$ 7,5 milhões do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, também conhecido como Careca do INSS, que possuía procurações para agir em nome de várias entidades junto à autarquia.
Em um dos benefícios, o lobista transferiu para Thaisa Hoffmann um carro da marca Porsche, modelo Taycan, avaliado em mais de meio milhão de reais.

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